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Taxas de juros abrem em alta; Copom divide mercado

Os investidores seguem divididos entre a manutenção do ritmo de elevação da Selic e uma diminuição na intensidade do aperto

Bovespa: entre os contratos de DI mais curtos, julho de 2014 subia para 10,53%, de 10,49% no ajuste de ontem (Paulo Fridman/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2014 às 09h21.

São Paulo - O mercado futuro de juros abriu o dia com viés de alta, seguindo em ajuste antes da reunião do Copom , que decide hoje por nova elevação da Selic .

Os investidores seguem divididos entre a manutenção do ritmo de elevação, em 0,50 ponto porcentual, o que levaria a taxa básica para 10,50% ao ano, e uma diminuição na intensidade do aperto, para 0,25 pp.

Depois da divulgação do IPCA de dezembro, acima do esperado, na semana passada, ganhou força a visão de que o BC precisa seguir com a mesma magnitude de ajuste para conter a "resistência" inflacionária detectada pela própria autoridade monetária. Mas essa posição não é unânime, de acordo com a precificação embutida na curva a termo.

Entre os contratos de DI mais curtos, julho de 2014 subia para 10,53%, de 10,49% no ajuste de ontem. As maiores variações seguem concentradas no contrato para janeiro de 2015, que avançava para 10,84% há pouco, máxima até então, vindo de 10,78% na véspera. Essa taxa sinaliza crença do mercado em nova rodada de aperto monetário após as eleições de outubro.

A divisão é vista também entre economistas do mercado financeiro. A maioria espera redução do ritmo para 0,25 pp - 45 de 68 instituições. Mas 23 deles acreditam que o colegiado manterá o passo.

Mais cedo, a inflação pelo IGP-10 de janeiro ficou em 0,58%, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado representa aceleração na comparação com o 0,44% registrado em dezembro, mas ficou abaixo da mediana das estimativas dos analistas consultados pelo serviço especializado do Broadcast, que era de 0,61%. Já o dólar abriu cotado a R$ 2,3510 (-0,21%) no balcão e às 9h38 marcava mínima de R$ 2,3470 (-0,38%).

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Depois da divulgação do IPCA de dezembro, acima do esperado, na semana passada, ganhou força a visão de que o BC precisa seguir com a mesma magnitude de ajuste para conter a "resistência" inflacionária detectada pela própria autoridade monetária. Mas essa posição não é unânime, de acordo com a precificação embutida na curva a termo.

Entre os contratos de DI mais curtos, julho de 2014 subia para 10,53%, de 10,49% no ajuste de ontem. As maiores variações seguem concentradas no contrato para janeiro de 2015, que avançava para 10,84% há pouco, máxima até então, vindo de 10,78% na véspera. Essa taxa sinaliza crença do mercado em nova rodada de aperto monetário após as eleições de outubro.

A divisão é vista também entre economistas do mercado financeiro. A maioria espera redução do ritmo para 0,25 pp - 45 de 68 instituições. Mas 23 deles acreditam que o colegiado manterá o passo.

Mais cedo, a inflação pelo IGP-10 de janeiro ficou em 0,58%, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado representa aceleração na comparação com o 0,44% registrado em dezembro, mas ficou abaixo da mediana das estimativas dos analistas consultados pelo serviço especializado do Broadcast, que era de 0,61%. Já o dólar abriu cotado a R$ 2,3510 (-0,21%) no balcão e às 9h38 marcava mínima de R$ 2,3470 (-0,38%).

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