Setor de energia e fala do BCE pressionam bolsas da Europa
Entre as bolsas europeias, Londres caía 0,40%, Frankfurt recuava 0,57% e Paris tinha baixa de 0,92%, às 8h10 (de Brasília)
Da Redação
Publicado em 20 de outubro de 2015 às 07h45.
São Paulo - As bolsas europeias operam em baixa, em um aparente movimento de correção depois de altas recentes. As ações do setor de energia têm uma manhã negativa na Europa , diante do cenário global pouco atraente para as commodities.
Além disso, declarações de diretores do Banco Central Europeu (BCE) reduziram as esperanças de que a instituição possa dar sinais claros de mais estímulos em sua reunião desta quinta-feira.
O petróleo Brent opera perto da estabilidade nesta manhã, oscilando entre ganhos e perdas, após a queda de ontem. N
a segunda-feira, indicadores fracos da China e a perspectiva da volta do Irã a um mercado já com excesso de oferta provocaram uma queda nas cotações. Por outro lado, analistas dizem que a expectativa de um recuo nos estoques dos EUA nesta semana podem apoiar o petróleo, que sobe levemente em Nova York.
No caso do cobre, o dia é novamente de quedas, como ocorreu ontem após os dados chineses. Nesse panorama, o setor de energia está sob pressão nas bolsas europeias, com as mineradoras Anglo American e Glencore caindo 1,76% e 1,95%, respectivamente, enquanto a petroleira BP recuava 1,29%, em Londres, perto das 8h (de Brasília).
Há expectativa entre investidores europeus sobre a reunião do BCE. Alguns especulam que, diante de sinais de fraqueza econômica na zona do euro, podem ser anunciados novos estímulos.
Hoje, por exemplo, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da Alemanha caiu 0,4% em setembro ante o mês anterior e 2,1% na comparação anual, quando analistas previam declínio mensal de 0,1% e baixa anual de 1,8%, em mais um sinal de inflação fraca na principal economia europeia.
Mesmo diante desse cenário, o presidente do Banco da França, Christian Noyer, afirmou que o programa de compra de bônus do BCE está bem calibrado. Também diretor do BCE, Noyer, que se aposenta no próximo mês, disse que 60 bilhões de euros em compras mensais de ativos é o montante correto.
Outro diretor do BCE, Ewald Nowotny, mostrou ontem resistência ante a possibilidade de uma expansão do programa de relaxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês). Segundo ele, esse tema pode ser discutido "quando houver necessidade", mas é cedo para falar sobre isso.
Em nota a clientes, estrategistas do Credit Suisse argumentam que o BCE pode anunciar mais adiante outras medidas de relaxamento monetário, porém não nesta quinta-feira. De qualquer modo, os investidores buscarão sinais disso, na decisão e na entrevista à imprensa do presidente da instituição, Mario Draghi.
Entre as bolsas europeias, Londres caía 0,40%, Frankfurt recuava 0,57% e Paris tinha baixa de 0,92%, às 8h10 (de Brasília).
No mercado de câmbio, o euro subia a US$ 1,1376, revertendo o movimento de ontem, após as declarações de diretores do BCE sinalizarem que não há novos estímulos iminentes. A libra avança a US$ 1,5488.
São Paulo - As bolsas europeias operam em baixa, em um aparente movimento de correção depois de altas recentes. As ações do setor de energia têm uma manhã negativa na Europa , diante do cenário global pouco atraente para as commodities.
Além disso, declarações de diretores do Banco Central Europeu (BCE) reduziram as esperanças de que a instituição possa dar sinais claros de mais estímulos em sua reunião desta quinta-feira.
O petróleo Brent opera perto da estabilidade nesta manhã, oscilando entre ganhos e perdas, após a queda de ontem. N
a segunda-feira, indicadores fracos da China e a perspectiva da volta do Irã a um mercado já com excesso de oferta provocaram uma queda nas cotações. Por outro lado, analistas dizem que a expectativa de um recuo nos estoques dos EUA nesta semana podem apoiar o petróleo, que sobe levemente em Nova York.
No caso do cobre, o dia é novamente de quedas, como ocorreu ontem após os dados chineses. Nesse panorama, o setor de energia está sob pressão nas bolsas europeias, com as mineradoras Anglo American e Glencore caindo 1,76% e 1,95%, respectivamente, enquanto a petroleira BP recuava 1,29%, em Londres, perto das 8h (de Brasília).
Há expectativa entre investidores europeus sobre a reunião do BCE. Alguns especulam que, diante de sinais de fraqueza econômica na zona do euro, podem ser anunciados novos estímulos.
Hoje, por exemplo, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da Alemanha caiu 0,4% em setembro ante o mês anterior e 2,1% na comparação anual, quando analistas previam declínio mensal de 0,1% e baixa anual de 1,8%, em mais um sinal de inflação fraca na principal economia europeia.
Mesmo diante desse cenário, o presidente do Banco da França, Christian Noyer, afirmou que o programa de compra de bônus do BCE está bem calibrado. Também diretor do BCE, Noyer, que se aposenta no próximo mês, disse que 60 bilhões de euros em compras mensais de ativos é o montante correto.
Outro diretor do BCE, Ewald Nowotny, mostrou ontem resistência ante a possibilidade de uma expansão do programa de relaxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês). Segundo ele, esse tema pode ser discutido "quando houver necessidade", mas é cedo para falar sobre isso.
Em nota a clientes, estrategistas do Credit Suisse argumentam que o BCE pode anunciar mais adiante outras medidas de relaxamento monetário, porém não nesta quinta-feira. De qualquer modo, os investidores buscarão sinais disso, na decisão e na entrevista à imprensa do presidente da instituição, Mario Draghi.
Entre as bolsas europeias, Londres caía 0,40%, Frankfurt recuava 0,57% e Paris tinha baixa de 0,92%, às 8h10 (de Brasília).
No mercado de câmbio, o euro subia a US$ 1,1376, revertendo o movimento de ontem, após as declarações de diretores do BCE sinalizarem que não há novos estímulos iminentes. A libra avança a US$ 1,5488.