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Sem novidades na Europa, Ibovespa fecha em leve baixa

Ações da B2W subiram 9,59% e foram o destaque da sessão que se encerrou em queda de 0,25%

Pregão da Bovespa: incertezas com relação à economia e um dos piores desempenhos do mundo (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2011 às 19h39.

São Paulo - No fim de um pregão altamente volátil, o Ibovespa fechou esta terça-feira em leve baixa, com investidores de olho na Europa, na espera por novas medidas para evitar um default da Grécia.

O principal índice da bolsa paulista recuou 0,25 por cento, a 55.5453 pontos. O volume financeiro do pregão foi de 5,075 bilhões de reais.

Segundo o economista Antonio Madeira, da MCM Consultores, os problemas na economia da Europa e também dos Estados Unidos continuam preocupando os mercados.

O Ibovespa abriu em alta com a expectativa de um comunicado conjunto da Alemanha e da França sobre ajuda para evitar um default da Grécia, o que não ocorreu. Além disso, a China não confirmou se pretende comprar títulos da dívida da Itália.

Apesar do cenário mundial ruim, o índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, avançou 0,4 por cento, enquanto o S&P 500 teve alta de 0,9 por cento.

Para Madeira, esse descolamento ocorreu porque a possibilidade de desaceleração mais intensa na economia brasileira gera a expectativa de que as empresas terão rentabilidade menor do que o esperado atualmente.

O economista também acredita numa tendência de baixa do índice na quarta-feira, mas que o dado de vendas do varejo nos Estados Unidos poderá trazer um alívio para o mercado.


Entre as ações do índice, B2W foi a líder de ganhos, com alta de 9,59 por cento, a 17,72 reais.

Segundo o analista Erick Rodrigues, do Banco do Brasil Investimentos, o papel pode estar registrando uma recuperação técnica, já que acumula queda forte neste ano, devido a fracos da companhia, que também acusa o aumento da concorrência no segmento de varejo online. "Ela está com um preço bastante descontado", considera.

Já Lojas Renner foi a pior do Ibovespa, com recuo de 6 por cento, a 56,87 reais.

O maior volume foi das preferenciais da Vale, com movimento de 560 milhões de reais. O papel subiu 0,68 por cento, a 41,56 reais.

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São Paulo - No fim de um pregão altamente volátil, o Ibovespa fechou esta terça-feira em leve baixa, com investidores de olho na Europa, na espera por novas medidas para evitar um default da Grécia.

O principal índice da bolsa paulista recuou 0,25 por cento, a 55.5453 pontos. O volume financeiro do pregão foi de 5,075 bilhões de reais.

Segundo o economista Antonio Madeira, da MCM Consultores, os problemas na economia da Europa e também dos Estados Unidos continuam preocupando os mercados.

O Ibovespa abriu em alta com a expectativa de um comunicado conjunto da Alemanha e da França sobre ajuda para evitar um default da Grécia, o que não ocorreu. Além disso, a China não confirmou se pretende comprar títulos da dívida da Itália.

Apesar do cenário mundial ruim, o índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, avançou 0,4 por cento, enquanto o S&P 500 teve alta de 0,9 por cento.

Para Madeira, esse descolamento ocorreu porque a possibilidade de desaceleração mais intensa na economia brasileira gera a expectativa de que as empresas terão rentabilidade menor do que o esperado atualmente.

O economista também acredita numa tendência de baixa do índice na quarta-feira, mas que o dado de vendas do varejo nos Estados Unidos poderá trazer um alívio para o mercado.


Entre as ações do índice, B2W foi a líder de ganhos, com alta de 9,59 por cento, a 17,72 reais.

Segundo o analista Erick Rodrigues, do Banco do Brasil Investimentos, o papel pode estar registrando uma recuperação técnica, já que acumula queda forte neste ano, devido a fracos da companhia, que também acusa o aumento da concorrência no segmento de varejo online. "Ela está com um preço bastante descontado", considera.

Já Lojas Renner foi a pior do Ibovespa, com recuo de 6 por cento, a 56,87 reais.

O maior volume foi das preferenciais da Vale, com movimento de 560 milhões de reais. O papel subiu 0,68 por cento, a 41,56 reais.

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