Seguro contra calote da França já é maior que o do Brasil
CDSs dos países da zona do euro dispararam com a crise na região
Da Redação
Publicado em 10 de novembro de 2011 às 11h16.
São Paulo – O custo para se proteger contra um eventual calote de muitos países europeus já supera o do Brasil, mostram os dados colhidos pela Thomson Reuters CreditViews para EXAME.com. Os Credit Default Swaps (CDSs) dispararam por conta da crise dos países da zona do euro.
Veja abaixo a posição dos CDSs para títulos com vencimento de 10 anos no fechamento de quarta-feira. Cada mil pontos-base corresponde a, por exemplo, um valor de 1 milhão de dólares anuais para se proteger contra um título de 10 milhões.
Entenda
Um CDS é semelhante a um seguro tradicional e obriga que o vendedor do papel compense o comprador no caso de um calote. O detentor do papel recebe o valor de face do títulos que sofreu o default e o vendedor fica com o título, que pode ser resgatado em uma negociação com o emissor.
Há também a possibilidade de comprar a proteção para um título, mas sem possuí-lo. Mas essa operação chamada de “naked” está na mira dos reguladores. Os membros da União Europeia consideraram hoje uma proposta do Reino Unido para banir esse tipo de negócio.
A preocupação é de que a prática incendeie ainda mais a crise da dívida da zona do euro.
São Paulo – O custo para se proteger contra um eventual calote de muitos países europeus já supera o do Brasil, mostram os dados colhidos pela Thomson Reuters CreditViews para EXAME.com. Os Credit Default Swaps (CDSs) dispararam por conta da crise dos países da zona do euro.
Veja abaixo a posição dos CDSs para títulos com vencimento de 10 anos no fechamento de quarta-feira. Cada mil pontos-base corresponde a, por exemplo, um valor de 1 milhão de dólares anuais para se proteger contra um título de 10 milhões.
Entenda
Um CDS é semelhante a um seguro tradicional e obriga que o vendedor do papel compense o comprador no caso de um calote. O detentor do papel recebe o valor de face do títulos que sofreu o default e o vendedor fica com o título, que pode ser resgatado em uma negociação com o emissor.
Há também a possibilidade de comprar a proteção para um título, mas sem possuí-lo. Mas essa operação chamada de “naked” está na mira dos reguladores. Os membros da União Europeia consideraram hoje uma proposta do Reino Unido para banir esse tipo de negócio.
A preocupação é de que a prática incendeie ainda mais a crise da dívida da zona do euro.