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Seacrest planeja 300 novos poços de petróleo e gás no Brasil

A Seacrest está entre as pequenas petrolíferas que buscam aproveitar um boom de exploração no Brasil

A Seacrest, que abriu capital em Oslo em fevereiro, no ano passado comprou o Polo Norte Capixaba da Petrobras (Anton Petrus/Getty Images)

A Seacrest, que abriu capital em Oslo em fevereiro, no ano passado comprou o Polo Norte Capixaba da Petrobras (Anton Petrus/Getty Images)

Bloomberg
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Agência de notícias

Publicado em 27 de maio de 2023 às 15h16.

Última atualização em 27 de maio de 2023 às 15h22.

A Seacrest Petroleo, apoiada pela Mercuria Energy, pretende perfurar centenas de novos poços no Brasil, com o objetivo de aumentar em quase três vezes sua produção.

A empresa, que recentemente comprou campos no Espírito Santo da Petrobras, pretende perfurar 300 poços nos próximos cinco anos, disse o presidente Scott Aitken. A exploradora também quer recuperar 200 poços abandonados pela Petrobras, disse ele.

A Seacrest está entre as pequenas petrolíferas que buscam aproveitar um boom de exploração no Brasil, o país que mais deve aumentar produção até 2026, afora OPEP e EUA. Desde 2019, a Petrobras vendeu mais de 100 campos para cerca de uma dúzia de empresas menores, que se comprometem a entregar aumentos substanciais na produção de poços que não interessam mais à estatal.

Petrolíferas

A Seacrest, que abriu capital em Oslo em fevereiro, no ano passado comprou o Polo Norte Capixaba da Petrobras, adjacente ao Polo Cricaré que adquirido em 2021.

“Já existem mais de mil poços perfurados nesses campos, portanto, uma quantidade enorme de conhecimento”, disse Aitken em entrevista. “É um programa de perfuração de risco muito baixo”, disse ele, citando o “histórico e a natureza rasa dos poços”.

A Seacrest, da qual a Mercuria possui quase 30%, planeja aumentar a produção para 21.000 barris por dia em 2025, ante 7.650 barris por dia que bombeou em abril. Atualmente, a empresa possui cerca de 300 poços em produção e um programa para recuperar poços negligenciados.

“Nosso plano de desenvolvimento é restaurar poços para produção onde a Petrobras não se concentrou em reparo ou manutenção”, disse Aitken. “Temos 200 poços que estamos trazendo de volta à produção.”

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