Santander diz que está "overweight" em bônus da Petrobras
No melhor cenário, todos os recursos provenientes poderiam ser usados para pagar o principal da dívida
Da Redação
Publicado em 26 de janeiro de 2016 às 07h21.
Rio de Janeiro - O Santander disse ter recomendação "overweight" (acima da média do mercado) para os bônus da Petrobras , com a expectativa de que os planos de vendas de ativos e esforços para cortar custos reduzirão a dívida da estatal.
Depois de se encontrar com executivos da companhia, o analista Aaron Holsberg disse que executivos da Petrobras fizeram dos desinvestimentos uma alta prioridade e esperam levantar 12 bilhões de dólares com vendas neste ano.
No melhor cenário, todos os recursos provenientes poderiam ser usados para pagar o principal da dívida.
Em nota a clientes, Holsberg também elogiou esforços para cortar custos que reduzem as médias de despesas anuais de longo prazo à metade do que eram nos últimos anos.
"A maior conquista da Petrobras em 2015, na nossa visão, foi a redução do investimento para uma taxa de 20 bilhões de dólares ao ano no terceiro trimestre de 2015, o mesmo nível que a Petrobras está dando como meta tanto para seu orçamento de 2016 quanto para o plano 2016-2020", disse.
A dívida de cerca de 130 bilhões de dólares da Petrobras é a maior do setor petroleiro e uma das maiores em companhias não financeiras. Em dezembro, executivos prometeram vender 15 bilhões de dólares em ativos até o fim de 2016.
Holsberg acrescentou ainda acreditar que os 20 bilhões de dólares de investimento anual planejado está em linha com a proposta de fluxo de caixa da empresa desde que a taxa de câmbio do Brasil permaneça em cerca de 4 reais para o dólar.
A Petrobras não estava disponível para comentar fora do horário comercial.
Rio de Janeiro - O Santander disse ter recomendação "overweight" (acima da média do mercado) para os bônus da Petrobras , com a expectativa de que os planos de vendas de ativos e esforços para cortar custos reduzirão a dívida da estatal.
Depois de se encontrar com executivos da companhia, o analista Aaron Holsberg disse que executivos da Petrobras fizeram dos desinvestimentos uma alta prioridade e esperam levantar 12 bilhões de dólares com vendas neste ano.
No melhor cenário, todos os recursos provenientes poderiam ser usados para pagar o principal da dívida.
Em nota a clientes, Holsberg também elogiou esforços para cortar custos que reduzem as médias de despesas anuais de longo prazo à metade do que eram nos últimos anos.
"A maior conquista da Petrobras em 2015, na nossa visão, foi a redução do investimento para uma taxa de 20 bilhões de dólares ao ano no terceiro trimestre de 2015, o mesmo nível que a Petrobras está dando como meta tanto para seu orçamento de 2016 quanto para o plano 2016-2020", disse.
A dívida de cerca de 130 bilhões de dólares da Petrobras é a maior do setor petroleiro e uma das maiores em companhias não financeiras. Em dezembro, executivos prometeram vender 15 bilhões de dólares em ativos até o fim de 2016.
Holsberg acrescentou ainda acreditar que os 20 bilhões de dólares de investimento anual planejado está em linha com a proposta de fluxo de caixa da empresa desde que a taxa de câmbio do Brasil permaneça em cerca de 4 reais para o dólar.
A Petrobras não estava disponível para comentar fora do horário comercial.