S&P publica estudo sobre impacto de catástrofes em notas
Segundo projeção da agência, catástrofes naturais de amplitude excepcional podem acarretar uma degradação "de mais de dois níveis" da nota de solvência
Da Redação
Publicado em 11 de setembro de 2015 às 14h05.
A classificação financeira de muitos países, principalmente da América Latina e do Caribe, pode ser rebaixada substancialmente em caso de catástrofes naturais, segundo uma projeção da agência Standard & Poor's divulgada nesta sexta-feira.
Segundo esta projeção, realizada com 48 dos 130 países classificados pela agência, as catástrofes naturais de amplitude excepcional, pouco frequentes, podem acarretar uma degradação "de mais de dois níveis" da nota de solvência.
Os terremotos e as tempestades tropicais são os fenômenos que maior impacto podem ter nas classificações, disse a agência em um comunicado.
República Dominicana e Bangladesh são os países mais expostos a um corte de suas notas soberanas devido a uma grande tempestade (que costuma ocorrer a cada 250 anos).
Chile, Japão, Costa Rica e Peru são os mais expostos em caso de terremoto de magnitude excepcional (que também são registrados em média a cada 250 anos).
As quedas de classificação são explicadas pelas consequências destas catástrofes na atividade econômica, com possíveis "perturbações de fluxos comerciais" e bloqueio de abastecimentos devido à destruição das infraestruturas de transporte.
Em geral, as notas dos países em desenvolvimento "são particularmente vulneráveis às grandes catástrofes naturais", afirma no comunicado Moritz Kraemer, encarregado das dívidas soberanas na S&P.
A classificação financeira de muitos países, principalmente da América Latina e do Caribe, pode ser rebaixada substancialmente em caso de catástrofes naturais, segundo uma projeção da agência Standard & Poor's divulgada nesta sexta-feira.
Segundo esta projeção, realizada com 48 dos 130 países classificados pela agência, as catástrofes naturais de amplitude excepcional, pouco frequentes, podem acarretar uma degradação "de mais de dois níveis" da nota de solvência.
Os terremotos e as tempestades tropicais são os fenômenos que maior impacto podem ter nas classificações, disse a agência em um comunicado.
República Dominicana e Bangladesh são os países mais expostos a um corte de suas notas soberanas devido a uma grande tempestade (que costuma ocorrer a cada 250 anos).
Chile, Japão, Costa Rica e Peru são os mais expostos em caso de terremoto de magnitude excepcional (que também são registrados em média a cada 250 anos).
As quedas de classificação são explicadas pelas consequências destas catástrofes na atividade econômica, com possíveis "perturbações de fluxos comerciais" e bloqueio de abastecimentos devido à destruição das infraestruturas de transporte.
Em geral, as notas dos países em desenvolvimento "são particularmente vulneráveis às grandes catástrofes naturais", afirma no comunicado Moritz Kraemer, encarregado das dívidas soberanas na S&P.