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Reestruturação da Oi trará política de dividendos de longo prazo

Ágora prevê uma melhor distribuição com a redução dos gastos administrativos

Analistas avaliam que a reorganização da Oi será positiva para a empresa (EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2011 às 13h06.

São Paulo – A reestruturação do Grupo Oi, anunciada na terça-feira (24), irá permitir que os acionistas da companhia possam receber mais dividendos no longo prazo, isso em razão da reorganização da estrutura societária e da redução dos custos operacionais e administrativos, o que deve alavancar o lucro líquido da empresa, avalia a equipe de pesquisa da Ágora Corretora.

“O objetivo da empresa, além da simplificação, é a eliminação de custos operacionais e administrativos, o aumento da liquidez e a unificação dos balanços das empresas, o que permitirá a definição de uma política de dividendos de longo prazo”, explica o analista Marcos Mattos, em relatório.

Segundo a proposta, as ações da Telemar Norte Leste serão incorporadas pela Coari, e esta, junto com Tele Norte Leste Participações, será incorporada por Brasil Telecom, única a ser listada em bolsa de valores após a reestruturação. A futura Oi S/A será controlada exclusivamente pela Telemar Participações.

As empresas irão convocar comitês independentes para deliberar sobre as relações de troca. Segundo o analista, a criação dos comitês é “especialmente positiva para a Brasil Telecom, já que esta negocia a múltiplos menores e isso dá espaço para um prêmio”. Ele lembra que o comitê pode não necessariamente determinar que a relação de troca seja baseada nas cotações de mercado.

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“O objetivo da empresa, além da simplificação, é a eliminação de custos operacionais e administrativos, o aumento da liquidez e a unificação dos balanços das empresas, o que permitirá a definição de uma política de dividendos de longo prazo”, explica o analista Marcos Mattos, em relatório.

Segundo a proposta, as ações da Telemar Norte Leste serão incorporadas pela Coari, e esta, junto com Tele Norte Leste Participações, será incorporada por Brasil Telecom, única a ser listada em bolsa de valores após a reestruturação. A futura Oi S/A será controlada exclusivamente pela Telemar Participações.

As empresas irão convocar comitês independentes para deliberar sobre as relações de troca. Segundo o analista, a criação dos comitês é “especialmente positiva para a Brasil Telecom, já que esta negocia a múltiplos menores e isso dá espaço para um prêmio”. Ele lembra que o comitê pode não necessariamente determinar que a relação de troca seja baseada nas cotações de mercado.

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