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Redução de estímulo não significa aperto monetário, diz Fed

Diminuir o ritmo das compras de bônus do Fed não significaria apertar a política monetária dos EUA, disse a presidente do Fed de Kansas City, Esther George


	A presidente do Fed de Kansas City, Esther George, disse que a redução do estímulo ajudaria os mercados financeiros a se livrarem da dependência do dinheiro ultra-frouxo do Fed
 (Mark Wilson/Getty Images)

A presidente do Fed de Kansas City, Esther George, disse que a redução do estímulo ajudaria os mercados financeiros a se livrarem da dependência do dinheiro ultra-frouxo do Fed (Mark Wilson/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2013 às 17h10.

Santa Fe - Diminuir o ritmo das compras de bônus do Federal Reserve não significaria apertar a política monetária dos Estados Unidos e ajudaria os mercados financeiros a se livrarem da dependência do dinheiro ultra-frouxo do banco central norte-americano, disse nesta terça-feira a presidente do Fed de Kansas City, Esther George.

George, que disse apoiar a redução do ritmo das compras como "uma próxima etapa apropriada para a política monetária", tem adotado uma postura crítica a respeito do programa e votou contra o estímulo em todas as reuniões do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) até agora neste ano.

"A história sugere que aguardar demais para reconhecer o progresso da economia e preparar os mercados para condições mais normais não oferece menos risco do que apertar cedo demais", consta de discurso preparado para um almoço. George, no entanto, teve de deixar o evento porque não se sentia bem.

"Uma redução no ritmo de compras poderia ser considerado como tirar o pé do acelerador, em vez de pisar no freio. Ajustes hoje podem ter um ritmo comedido à medida que o progresso da economia se desdobra", disse ela.

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