Rali em Wall Street, crédito e emprego no Brasil e o que move o mercado
SP 500 quebrou recorde pela 69ª vez no ano na segunda-feira e futuro opera em alta nesta manhã; IBGE divulga taxa de desemprego de novembro
Da Redação
Publicado em 28 de dezembro de 2021 às 07h33.
Última atualização em 28 de dezembro de 2021 às 08h34.
O rali de Natal ou de Ano Novo está de volta. Ao menos em Wall Street. O S&P 500 caminha para um novo dia positivo e de recorde a julgar pela alta dos futuros nesta manhã de terça-feira, dia 28. O mesmo acontece com os futuros do Dow Jones e da Nasdaq e dos principais índices acionários europeus, todos operando com ganhos.
Na véspera, o S&P 599 subiu 1,4% e superou o seu recorde história pela 69ª vez neste ano, aos 4.791,30 pontos. O motivo para os ganhos: a divulgação de dados positivos nas vendas no fim de ano pela Mastercard.
No ano, o S&P 500 acumula alta de 27%, o Nasdaq, de 23%, e o Dow Jones, de 19%. Na contramão do mundo, o Ibovespa tem queda acumulada de 11,3%, apesar da alta de 0,63% no pregão de ontem.
Veja a seguir os principais índices de ações às 7h15 de Brasília:
- STOXX 600 (Europa): +0,53%
- FTSE 100 (Londres): fechada
- DAX (Frankfurt): +0,74%
- CAC 40 (Paris): +0,51%
- Futuro do S&P: +0,29%
- Futuro do Dow Jones: +0,27%
- Futuro da Nasdaq: +0,54%
- Nikkei (Tóquio): +1,37%
Veja abaixo os principais eventos do dia:
Emprego e crédito em novembro
Dois importantes indicadores de atividade da economia brasileira serão conhecidos nesta manhã: às 9h, o IBGE divulga a Pnad Contínua Mensal de novembro, com a taxa de desemprego e os demais dados do mercado de trabalho.
Às 9h30, será a vez de o Banco Central divulgar a pesquisa de crédito relativa ao mês passado, em que será possível avaliar se o aumento dos juros básicos (Selic) já tem efeitos mais amplos sobre as taxas ao consumidor, sobre o ritmo de novas concessões de empréstimo e sobre a inadimplência, tanto no macro como em linhas específicas.
Às 8h, a FGV divulga a Sondagem do Comércio e a de Serviços referente a dezembro, revelando as expectativas dos dois setores para a economia.
Ômicron vs ações de tecnologia
O recorde do S&P 500 em Wall Street foi impulsionado pelas ações de empresas de tecnologia, como Apple, Microsoft e Nvidia, em contraste com a queda de papeis ligados ao turismo, como os de companhias aéreas e o de cruzeiros. A razão para o descolamento: o temor de demanda menor que a esperada com o avanço da variante Ômicron.
Preços de imóveis nos Estados Unidos
O indicador relevante do dia é o S&P Case-Shiller de preços de casas, com a taxa anual encerrada no mês de outubro. Ele será conhecido às 11h.