Poços secos fazem da QGEP e HRT os piores IPOs do Brasil
Entre as empresas, a HRT comunicou que não encontrou petróleo em dois poços na Amazônia, onde dizia que reservas seriam “super gigantes”
Da Redação
Publicado em 12 de julho de 2012 às 08h38.
Rio de Janeiro - A QGEP Participações SA e HRT Participações em Petróleo SA, cujas operações de abertura de capital foram as maiores no ano em 2011 e 2010, tiveram os piores desempenhos entre IPOs do país depois que poços secos desapontaram investidores.
A QGEP despencou 56 por cento na Bovespa desde o IPO em fevereiro de 2011, e chegou a ser negociada em uma mínima histórica no mês passado depois que sua parceira Petróleo Brasileiro SA não encontrou petróleo ou gás natural no seu poço mais caro. A HRT comunicou que não encontrou petróleo em dois poços na Amazônia, onde dizia que reservas seriam “super gigantes”, o que levou as ações a perderem 53 por cento desde o IPO em outubro de 2010.
“É uma questão de mostrar resultados”, disse Oliver Leyland, que ajuda a administrar R$ 1 bilhão (US$ 491 milhões) em ações na Mirae Asset Global Investments em São Paulo, em uma entrevista por telefone. “O problema com as empresas é que os ativos de exploração não produziram nada.”
Cinco anos depois de a Petrobras ter feito a maior descoberta de petróleo das Américas em mais de três décadas, petroleiras no Brasil estão tendo dificuldade em ampliar a produção em meio a atrasos nas entregas de equipamento e no início de operações. A Petrobras, maior produtora do setor, reduziu no mês passado suas previsões de produção dentro do plano de investimentos de US$ 236,5 bilhões. A OGX Petróleo & Gás Participações SA, número 2 do setor, anunciou em 26 de junho que seus dois primeiros projetos não atingiriam as metas, o que causou uma queda de 40 por cento nas ações em apenas dois dias.
Rio de Janeiro - A QGEP Participações SA e HRT Participações em Petróleo SA, cujas operações de abertura de capital foram as maiores no ano em 2011 e 2010, tiveram os piores desempenhos entre IPOs do país depois que poços secos desapontaram investidores.
A QGEP despencou 56 por cento na Bovespa desde o IPO em fevereiro de 2011, e chegou a ser negociada em uma mínima histórica no mês passado depois que sua parceira Petróleo Brasileiro SA não encontrou petróleo ou gás natural no seu poço mais caro. A HRT comunicou que não encontrou petróleo em dois poços na Amazônia, onde dizia que reservas seriam “super gigantes”, o que levou as ações a perderem 53 por cento desde o IPO em outubro de 2010.
“É uma questão de mostrar resultados”, disse Oliver Leyland, que ajuda a administrar R$ 1 bilhão (US$ 491 milhões) em ações na Mirae Asset Global Investments em São Paulo, em uma entrevista por telefone. “O problema com as empresas é que os ativos de exploração não produziram nada.”
Cinco anos depois de a Petrobras ter feito a maior descoberta de petróleo das Américas em mais de três décadas, petroleiras no Brasil estão tendo dificuldade em ampliar a produção em meio a atrasos nas entregas de equipamento e no início de operações. A Petrobras, maior produtora do setor, reduziu no mês passado suas previsões de produção dentro do plano de investimentos de US$ 236,5 bilhões. A OGX Petróleo & Gás Participações SA, número 2 do setor, anunciou em 26 de junho que seus dois primeiros projetos não atingiriam as metas, o que causou uma queda de 40 por cento nas ações em apenas dois dias.