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Plano do Fed alavanca bolsas asiáticas; Xangai +1,9%

Por Hélio Barboza, Ricardo Criez e Roberto Carlos dos Santos Tóquio - Os mercados da Ásia apresentaram fortes resultados. Os investidores reagiram com otimismo às medidas do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) para estimular a economia norte-americana. Há expectativa de aumento da liquidez nas bolsas da região. A Bolsa de Hong Kong […]

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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2010 às 07h16.

Por Hélio Barboza, Ricardo Criez e Roberto Carlos dos Santos

Tóquio - Os mercados da Ásia apresentaram fortes resultados. Os investidores reagiram com otimismo às medidas do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) para estimular a economia norte-americana. Há expectativa de aumento da liquidez nas bolsas da região.

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A Bolsa de Hong Kong atingiu o maior nível em quase dois anos e meio, liderada pelas ações de imobiliárias e empresas de commodities. O índice Hang Seng subiu 390,96 pontos, ou 1,6%, e terminou aos 24.535,63 pontos, o maior fechamento desde 2 de junho de 2008 - o índice avançou 6.2% nas últimas quatro sessões.

Já as Bolsas da China foram capitaneadas pelas empresas de metais e os bancos. O Xangai Composto ganhou 1,9% e terminou aos 3.086,94 pontos, o maior nível desde 16 de abril. O Shenzhen Composto subiu 2% e encerrou aos 1.335,66 pontos.

O yuan subiu ante o dólar no final da sessão em uma das mais voláteis sessões nos recentes meses, depois que o ganho do euro nos mercados externos conduziu a demanda, na sessão da tarde, a demanda pela moeda local, revertendo a queda da parte da manhã. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,6635 yuans, de 6,6761 yuans do fechamento de quarta-feira. A taxa de paridade central dólar-yuan foi fixada em 6,6708 yuans, de 6,6818 yuans do fechamento de ontem.

A Bolsa de Taiwan, em Taipé, fechou o dia em alta, proporcionada pelos fortes fluxos de fundos estrangeiros e pelos ganhos das ações dos setores imobiliário e eletrônico. O índice Taiwan Weighted avançou 0,8%, encerrando o pregão em 8.357,85 pontos.

Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul fechou com o índice Kospi registrando avanço de 0,3%, fechando aos 1.942,50 pontos.

Na Austrália, a Bolsa de Sydney atingiu a maior alta em seis meses pelo segundo dia consecutivo. A peso pesado BHP Billiton foi responsável por mais da metade da valorização, após a recusa de sua oferta hostil de US$ 38,6 bilhões pela canadense Potash Corp. O índice S&P/ASX 200 avançou 0,5%, e encerrou aos 4.745,3 pontos.

Nas Filipinas, o índice PSE da Bolsa de Manila encerrou com alta de 0,4%, terminando aos 4.397,30 pontos.

A Bolsa de Cingapura teve forte alta em linha com as demais bolsas regionais uma vez que os investidores receberam bem as medidas do Fed de continuar dando suporte ao crescimento através de novas medidas de afrouxamento quantitativo. No entanto, investidores estão ainda cautelosos à espera dos dados do mercado de trabalho exceto setor agrícola dos EUA a serem divulgado na próxima sexta-feira. O índice Straits Times subiu 0,5% e fechou aos 3.240,31 pontos.

O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, subiu 0,7% e fechou aos 3.629,04 pontos, liderado por ganhos em ações relacionadas ao petróleo por conta da alta dos preços da commodity.

O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, avançou 1,7% e fechou aos 1.031,61 pontos, maior alta em 14 anos. Muitas ações de primeira linha bateram a maior alta de vários anos uma vez que o sentimento foi ajudado pelo plano do Fed de compra de títulos no valor de US$ 600 milhões em oito meses, o que estimulou os fluxos de capitais.

O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, teve alta de 0,3% e fechou aos 1.511,74 pontos, ajudado por ganhos nos mercados regionais e por Wall Street depois de o Fed emitir outra rodada de afrouxamento quantitativo. As informações são da Dow Jones

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