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PIB é destaque em dia ruim no exterior por EUA

Economia brasileira avançou 4,2% no começo de 2011 em relação ao final de 2010

Resultado ajudou a Bovespa a se desvincilhar do mau humor de Wall Street (Marcel Salim/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2011 às 15h08.

São Paulo - O PIB brasileiro do primeiro trimestre era o grande destaque da agenda doméstica nesta sexta-feira, enquanto no exterior a geração menor que o esperado de postos de trabalho nos Estados Unidos pressionava bolsas de valores e o dólar.

A economia brasileira avançou 1,3 por cento sobre os três últimos meses de 2010, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de crescimento foi a maior desde o segundo trimestre do ano passado. Em relação ao mesmo período de 2010, o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) foi de 4,2 por cento.

Analistas esperam, contudo, que a atividade desacelere já no segundo trimestre, após as medidas adotadas pelo governo para combater a inflação, que, entre outras, incluem o abrandamento do consumo das famílias.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, inclusive, descartou a adoção de mais medidas macroprudenciais sobre o crédito neste momento, dizendo que a economia já está em desaceleração.

Também comentando os números, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse que o crescimento da economia brasileira se ncontra em um ciclo sustentado de expansão e num ritmo mais condizente com o equilíbrio interno e externo.

O resultado ajudava a Bovespa a se desvincilhar do mau humor de Wall Street. Mas os dados do PIB pouco influenciavam o mercado de juros futuros, com as projeções em torno da estabilidade. Já o dólar acompanhava a fraqueza da moeda no exterior e cedia ao menor nível em um mês ante o real.

Ante uma cesta de moedas o dólar caía 0,6 por cento, após novos sinais de fraqueza na economia dos EUA sugerirem que os juros no país seguirão nas mínimas históricas.

A notícia de que a economia norte-americana gerou apenas 54 mil postos de trabalho em maio azedou o humor de investidores em Wall Street e na Europa, ante expectativa de criação de 150 mil postos.

O setor privado contratou apenas 83 mil pessoas, o menor volume desde junho, enquanto o governo cortou 29 mil empregos.

A expansão acima do esperado do setor de serviços no mês passado apenas aliviou as perdas. Os índices em Wall Street cediam em torno de 0,5 por cento.

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São Paulo - O PIB brasileiro do primeiro trimestre era o grande destaque da agenda doméstica nesta sexta-feira, enquanto no exterior a geração menor que o esperado de postos de trabalho nos Estados Unidos pressionava bolsas de valores e o dólar.

A economia brasileira avançou 1,3 por cento sobre os três últimos meses de 2010, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de crescimento foi a maior desde o segundo trimestre do ano passado. Em relação ao mesmo período de 2010, o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) foi de 4,2 por cento.

Analistas esperam, contudo, que a atividade desacelere já no segundo trimestre, após as medidas adotadas pelo governo para combater a inflação, que, entre outras, incluem o abrandamento do consumo das famílias.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, inclusive, descartou a adoção de mais medidas macroprudenciais sobre o crédito neste momento, dizendo que a economia já está em desaceleração.

Também comentando os números, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse que o crescimento da economia brasileira se ncontra em um ciclo sustentado de expansão e num ritmo mais condizente com o equilíbrio interno e externo.

O resultado ajudava a Bovespa a se desvincilhar do mau humor de Wall Street. Mas os dados do PIB pouco influenciavam o mercado de juros futuros, com as projeções em torno da estabilidade. Já o dólar acompanhava a fraqueza da moeda no exterior e cedia ao menor nível em um mês ante o real.

Ante uma cesta de moedas o dólar caía 0,6 por cento, após novos sinais de fraqueza na economia dos EUA sugerirem que os juros no país seguirão nas mínimas históricas.

A notícia de que a economia norte-americana gerou apenas 54 mil postos de trabalho em maio azedou o humor de investidores em Wall Street e na Europa, ante expectativa de criação de 150 mil postos.

O setor privado contratou apenas 83 mil pessoas, o menor volume desde junho, enquanto o governo cortou 29 mil empregos.

A expansão acima do esperado do setor de serviços no mês passado apenas aliviou as perdas. Os índices em Wall Street cediam em torno de 0,5 por cento.

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