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Petróleo tem mínima de 3 meses e meio por alta nos estoques

Estoques de petróleo nos Estados Unidos, maior consumidor mundial da commodity, subiram em 4 milhões de barris na semana passada


	Barris de petróleo: operadores apostam em um excesso de estoques a curto prazo nos EUA, pelo menos até as refinarias começarem a aumentar o refino novamente
 (AFP)

Barris de petróleo: operadores apostam em um excesso de estoques a curto prazo nos EUA, pelo menos até as refinarias começarem a aumentar o refino novamente (AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2013 às 09h42.

Londres - Os futuros do petróleo norte-americano recuaram para abaixo de 99 dólares por barril nesta terça-feira, para seu menor patamar desde o início de julho, após os estoques nos Estados Unidos subirem mais que o esperado, impulsionando o desconto entre a commodity dos EUA e o Brent ao seu maior valor em seis meses.

Os futuros do Brent, por sua vez, se apoiaram em uma expectativas de que o Fed atrase o endurecimento de sua política monetária até o próximo ano, o que pode aliviar parte dos temores sobre a demanda dos EUA e em outras partes do mundo.

O Brent também se apoiou em uma queda na oferta global, em meio problemas na produção da Líbia e da Nigéria.

Às 9h50 (horário de Brasília), o petróleo dos EUA recuava 0,52 dólar e era negociado a 98,70, menor nível desde 2 de julho.

Os futuros do Brent, por sua vez, avançavam 0,70 dólar, a 110,34 dólares.

O Brent ainda aumentou seu prêmio sobre o petróleo dos EUA para 11,02 dólares, diferença mais ampla desde o fim de abril.

Os estoques de petróleo nos Estados Unidos, maior consumidor mundial da commodity, subiram em 4 milhões de barris na semana passada, superando as expectativas do mercado, que projetava alta de 2,164 milhões de barris. Com o aumento, os estoques do país subiram para 374,54 milhões de barris.

Os estoques subiram em meio a uma paralisação sazonal das refinarias norte-americanas para a realização de manutenções. Os operadores apostam em um excesso de estoques a curto prazo nos EUA, pelo menos até as refinarias começarem a aumentar o refino novamente.

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