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Petróleo sobe com ofensiva russa na Síria e dólar fraco

Às 7h56, o Brent para novembro subia 0,14%, a US$ 51,40 por barril, na plataforma eletrônica ICE

Cotação: às 7h56, o Brent para novembro subia 0,14%, a US$ 51,40 por barril, na plataforma eletrônica ICE (ThinkStock)
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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2015 às 08h40.

Londres - Os futuros de petróleo operam em alta moderada nesta manhã, em meio ao enfraquecimento do dólar ante outras moedas principais e a continuidade das operações militares da Rússia na Síria, embora permaneçam as preocupações com o excesso de oferta global da commodity.

O governo russo ampliou a ofensiva contra oponentes do regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, ao lançar seu primeiro bombardeio naval ontem, uma semana depois de Moscou começar sua campanha no país, que está em guerra civil há quatro anos.

A intervenção dos russos contribuiu para aumentar as incertezas no Oriente Médio, uma das maiores regiões produtoras de petróleo.

Para o Commerzbank, a iniciativa dos russos na Síria deverá dar sustentação aos preços do petróleo.

Além disso, o dólar perde força para outras moedas relevantes, como o iene, o euro e a libra, nesta manhã. Por ser cotado em dólares, o petróleo fica mais barato para detentores de outras divisas quando a moeda dos EUA se desvaloriza.

Dúvidas sobre o fim das sanções internacionais impostas ao Irã também ajudam a impulsionar o petróleo. Em julho, Teerã e seis potências mundiais fecharam um acordo histórico para restringir o programa nuclear iraniano em troca do levantamento das sanções.

Isso levaria a um significativo aumento das exportações iranianas de petróleo, o que agravaria ainda mais a situação de oferta excessiva.

Ontem, porém, o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, barrou conversas diretas com os EUA além das negociações existentes, argumentando que Washington poderia tentar sabotar Teerã.

Apesar do tom positivo, os investidores continuam preocupados com os estoques dos EUA, que subiram mais que o esperado na semana passada, e também com a produção do país, que também avançou, contrariando a tendência recente de queda.

Às 7h56 (de Brasília), o Brent para novembro subia 0,14%, a US$ 51,40 por barril, na plataforma eletrônica ICE, enquanto o petróleo para o mesmo mês negociado na Nymex avançava 0,23%, a US$ 47,92 por barril.

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Londres - Os futuros de petróleo operam em alta moderada nesta manhã, em meio ao enfraquecimento do dólar ante outras moedas principais e a continuidade das operações militares da Rússia na Síria, embora permaneçam as preocupações com o excesso de oferta global da commodity.

O governo russo ampliou a ofensiva contra oponentes do regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, ao lançar seu primeiro bombardeio naval ontem, uma semana depois de Moscou começar sua campanha no país, que está em guerra civil há quatro anos.

A intervenção dos russos contribuiu para aumentar as incertezas no Oriente Médio, uma das maiores regiões produtoras de petróleo.

Para o Commerzbank, a iniciativa dos russos na Síria deverá dar sustentação aos preços do petróleo.

Além disso, o dólar perde força para outras moedas relevantes, como o iene, o euro e a libra, nesta manhã. Por ser cotado em dólares, o petróleo fica mais barato para detentores de outras divisas quando a moeda dos EUA se desvaloriza.

Dúvidas sobre o fim das sanções internacionais impostas ao Irã também ajudam a impulsionar o petróleo. Em julho, Teerã e seis potências mundiais fecharam um acordo histórico para restringir o programa nuclear iraniano em troca do levantamento das sanções.

Isso levaria a um significativo aumento das exportações iranianas de petróleo, o que agravaria ainda mais a situação de oferta excessiva.

Ontem, porém, o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, barrou conversas diretas com os EUA além das negociações existentes, argumentando que Washington poderia tentar sabotar Teerã.

Apesar do tom positivo, os investidores continuam preocupados com os estoques dos EUA, que subiram mais que o esperado na semana passada, e também com a produção do país, que também avançou, contrariando a tendência recente de queda.

Às 7h56 (de Brasília), o Brent para novembro subia 0,14%, a US$ 51,40 por barril, na plataforma eletrônica ICE, enquanto o petróleo para o mesmo mês negociado na Nymex avançava 0,23%, a US$ 47,92 por barril.

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