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Petróleo sobe, com analistas otimistas para curto prazo

A demanda por petróleo da Europa deverá crescer, uma vez que a manutenção em refinarias está chegando ao fim, o que dá sustentação aos preços da commodity

Às 8h14 (horário de Brasília), o petróleo para maio negociado na Nymex subia 0,22%, para US$ 96,79 por barril (getty images)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de março de 2013 às 08h58.

Londres - Os contratos futuros do petróleo operavam em alta nesta quinta-feira e atingiam o maior nível em dez dias, com alguns analistas apostando num cenário mais positivo nos próximos meses.

A demanda por petróleo da Europa deverá crescer, uma vez que a manutenção em refinarias está chegando ao fim, o que dá sustentação aos preços da commodity, comentou Alexander Poegl, analista da JBC Energy.

"O período de refino está terminando, (o que tem sido) um dos fatores que pesam na estrutura do mercado na Europa... a demanda vai aumentar com a manutenção se encerrando em abril ou maio", disse Poegl.

Por outro lado, fatores que aumentam a oferta e reduzem o nervosismo continuarão a pesar nos preços.

"Os programas de embarque de petróleo no Mar do Norte para abril parecem relativamente saudáveis... toda a discussão sobre a Coreia do Sul é coisa do passado. São coisas que estão retirando alguns dos fatores de suporte", acrescentou o analista.


No mais longo prazo, a perspectiva para o petróleo é de "alta moderada", segundo Cyrus De La Rubia, economista-chefe do HSH Nordbank, em função principalmente de estoques globais mais restritos.

"Os estoques estão completos nos Estados Unidos por causa da forte expansão do gás de xisto, mas os estoques na Europa e Japão estão meio limitados e os da China estão um pouco abaixo do nível máximo", disse. De modo geral, avalia De La Rubia, os estoques estão restritos, o que significa menos oferta e mais pressão de alta para os preços do petróleo.

Às 8h14 (horário de Brasília), o petróleo para maio negociado na Nymex subia 0,22%, para US$ 96,79 por barril, enquanto o brent equivalente avançava 0,11% na ICE, para US$ 109,81 por barril. As informações são da Dow Jones.

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A demanda por petróleo da Europa deverá crescer, uma vez que a manutenção em refinarias está chegando ao fim, o que dá sustentação aos preços da commodity, comentou Alexander Poegl, analista da JBC Energy.

"O período de refino está terminando, (o que tem sido) um dos fatores que pesam na estrutura do mercado na Europa... a demanda vai aumentar com a manutenção se encerrando em abril ou maio", disse Poegl.

Por outro lado, fatores que aumentam a oferta e reduzem o nervosismo continuarão a pesar nos preços.

"Os programas de embarque de petróleo no Mar do Norte para abril parecem relativamente saudáveis... toda a discussão sobre a Coreia do Sul é coisa do passado. São coisas que estão retirando alguns dos fatores de suporte", acrescentou o analista.


No mais longo prazo, a perspectiva para o petróleo é de "alta moderada", segundo Cyrus De La Rubia, economista-chefe do HSH Nordbank, em função principalmente de estoques globais mais restritos.

"Os estoques estão completos nos Estados Unidos por causa da forte expansão do gás de xisto, mas os estoques na Europa e Japão estão meio limitados e os da China estão um pouco abaixo do nível máximo", disse. De modo geral, avalia De La Rubia, os estoques estão restritos, o que significa menos oferta e mais pressão de alta para os preços do petróleo.

Às 8h14 (horário de Brasília), o petróleo para maio negociado na Nymex subia 0,22%, para US$ 96,79 por barril, enquanto o brent equivalente avançava 0,11% na ICE, para US$ 109,81 por barril. As informações são da Dow Jones.

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