Mercados

Petróleo sobe com ameaça de sanções mais duras à Rússia

Por causa da queda de avião malaio, líderes europeus ameaçam impor sanções à Rússia, que poderia interromper os fornecimentos de energia à União Europeia


	Petróleo: contrato para agosto subiu US$ 1,46 (1,41%), fechando a US$ 104,59 por barril
 (Getty Images)

Petróleo: contrato para agosto subiu US$ 1,46 (1,41%), fechando a US$ 104,59 por barril (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2014 às 17h42.

São Paulo - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em alta nesta segunda-feira, 21, no maior nível em quase três semanas, em meio às preocupações geopolíticas e ao anúncio de uma queda na produção da Líbia.

O contrato do petróleo para agosto subiu US$ 1,46 (1,41%), fechando a US$ 104,59 por barril, o maior patamar desde 1º de julho. O contrato do Brent para setembro teve alta de US$ 0,44, fechando a US$ 107,68 por barril na ICE.

No fim de semana, líderes europeus ameaçaram impor sanções mais severas à Rússia após a queda do avião da Malaysia Airlines, possivelmente abatido por separatistas pró-Rússia.

Os investidores temem que isso possa afetar o fornecimento de energia. "A consequência mais severa possível da deterioração das relações com a Rússia seria a interrupção dos fornecimentos de energia à União Europeia, seja por resultado das sanções ou por manipulação russa", afirmou a economista Caroline Bain, da Capital Economics.

Além disso, a Líbia informou que sua produção de petróleo caiu 100 mil barris por dia, para 500 mil barris por dia, desde a semana passada.

A disputa entre milícias rivais pelo controle do aeroporto de Tripoli foi retomada no fim de semana.

Com informações da Dow Jones Newswires

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Mercados

Petrobras ganha R$ 24,2 bilhões em valor de mercado e lidera alta na B3

Raízen conversa com Petrobras sobre JV de etanol, diz Reuters; ação sobe 6%

Petrobras anuncia volta ao setor de etanol

JBS anuncia plano de investimento de US$ 2,5 bilhões na Nigéria