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Petróleo sobe 1,15% e renova máxima em 19 semanas

A alta do índice de preços de moradias e a queda de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA animaram investidores e ajudaram preços da commodity a subir

Plataforma de petróleo: os preços da commodity acumulam valorização de 9,7% desde dezembro (Divulgação/Petrobras)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em alta nesta terça-feira e ultrapassaram a barreira de US$ 97,00 o barril pela primeira vez em mais de quatro meses, com os investidores traduzindo os sinais de melhora na economia mundial como possível maior demanda pela commodity.

O contrato de petróleo para março ganhou US$ 1,13 (1,15%) e encerrou a US$ 97,57 o barril, maior nível desde 14 de setembro. Na plataforma eletrônica ICE, o contrato do petróleo do tipo Brent para março subiu US$ 0,88 (0,64%), fechando a US$ 114,22 o barril.

Os preços do petróleo avançaram 9,7% desde o início de dezembro, ganhando ainda mais força nos últimos dias com uma série de dados que apontam a melhora da economia dos Estados Unidos, maior consumidor mundial da commodity.

Mais cedo, nos EUA, o índice S&P/Case-Shiller de preços de moradias, referentes a novembro, registrou alta anual de 5,5% em 20 cidades norte-americanas, exatamente como previam os analistas. Na semana passada, o número de trabalhadores que entraram com pedidos de auxílio-desemprego no país caiu para o menor nível em cinco anos e os mercados de ações, usados pelos traders de petróleo para avaliar o sentimento econômico, também estão em rali desde o início do ano. O índice Standard & Poor's 500 já subiu 5,7% em 2013.

Vikas Dwivedi, economista de petróleo e gás da Macquarie, prevê que a demanda pela commodity deva crescer 875 mil barris por dia em 2013. "Se as grandes economias do mundo crescerem em 2013, podemos ter até mesmo mais de um milhão de barris de aumento de demanda por dia. Aí teremos um mercado bem interessante", disse.

Os investidores agora voltam as atenções para os dados semanais de estoques de petróleo que serão divulgados na quarta-feira (30) pela Administração de Informação de Energia (EIA, na sigla em inglês), órgão do Departamento de Energia (DoE) do governo dos EUA. Analistas consultados pela Dow Jones esperam crescimento de 2,7 milhões de barris. As informações são da Dow Jones.

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O contrato de petróleo para março ganhou US$ 1,13 (1,15%) e encerrou a US$ 97,57 o barril, maior nível desde 14 de setembro. Na plataforma eletrônica ICE, o contrato do petróleo do tipo Brent para março subiu US$ 0,88 (0,64%), fechando a US$ 114,22 o barril.

Os preços do petróleo avançaram 9,7% desde o início de dezembro, ganhando ainda mais força nos últimos dias com uma série de dados que apontam a melhora da economia dos Estados Unidos, maior consumidor mundial da commodity.

Mais cedo, nos EUA, o índice S&P/Case-Shiller de preços de moradias, referentes a novembro, registrou alta anual de 5,5% em 20 cidades norte-americanas, exatamente como previam os analistas. Na semana passada, o número de trabalhadores que entraram com pedidos de auxílio-desemprego no país caiu para o menor nível em cinco anos e os mercados de ações, usados pelos traders de petróleo para avaliar o sentimento econômico, também estão em rali desde o início do ano. O índice Standard & Poor's 500 já subiu 5,7% em 2013.

Vikas Dwivedi, economista de petróleo e gás da Macquarie, prevê que a demanda pela commodity deva crescer 875 mil barris por dia em 2013. "Se as grandes economias do mundo crescerem em 2013, podemos ter até mesmo mais de um milhão de barris de aumento de demanda por dia. Aí teremos um mercado bem interessante", disse.

Os investidores agora voltam as atenções para os dados semanais de estoques de petróleo que serão divulgados na quarta-feira (30) pela Administração de Informação de Energia (EIA, na sigla em inglês), órgão do Departamento de Energia (DoE) do governo dos EUA. Analistas consultados pela Dow Jones esperam crescimento de 2,7 milhões de barris. As informações são da Dow Jones.

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