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Petróleo sobe 0,75% com dados positivos e estoques

A queda de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA e a melhora no índice de atividade dos gerentes de compras da China deixaram investidores otimistas

Plataforma de petróleo: o contrato da commodity para março avançou 0,75% na sessão desta quinta-feira (André Valentim/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em alta nesta quinta-feira, com indicadores econômicos positivos nos Estados Unidos, na China e na zona do euro ajudando a traçar um cenário mais positivo sobre a demanda pela commodity. Além disso, houve uma queda inesperada nos estoques de gasolina nos EUA.

O contrato de petróleo para março ganhou US$ 0,72 (0,75%) e fechou a US$ 95,95 o barril. Na plataforma eletrônica ICE, o barril do petróleo do tipo Brent para março avançou US$ 0,48 (0,42%), finalizando a US$ 113,28.

Nos EUA, os pedidos de auxílio-desemprego caíram 5 mil na semana até 19 de janeiro, para 330 mil, o menor nível em cinco anos. O dado contrariou as previsões dos analistas, de um aumento de 25 mil pedidos, para 360 mil. Já a Markit disse que o PMI industrial dos EUA subiu para 56,1 na leitura preliminar de janeiro, de 54,0 em dezembro. E o Conference Board divulgou que seu índice de indicadores antecedentes subiu 0,5% em dezembro ante novembro, exatamente em linha com as previsões.

Já na China, o índice de atividade dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial preliminar de janeiro subiu para 51,9, o nível mais alto em 24 meses. Enquanto isso, na Europa, a contração na atividade econômica da zona do euro prosseguiu pelo 12º mês consecutivo em janeiro, mas em um ritmo mais fraco graças à recuperação da Alemanha, segundo dados preliminares da Markit. O PMI composto do bloco subiu este mês para 48,2, de 47,2 em dezembro, vindo acima da previsão de 47,6.

Em relação aos fundamentos do mercado de petróleo, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do governo dos EUA divulgou que os estoques de petróleo bruto subiram 2,813 milhões de barris na semana encerrada em 18 de janeiro, para 363,115 milhões de barris. Analistas consultados pela Dow Jones previam alta de 1,7 milhão de barris.


Entretanto, os estoques de gasolina caíram 1,738 milhão de barris, ante estimativa de alta de 900 mil barris. E os estoques de destilados subiram 508 mil barris, quando a expectativa era de declínio de 100 mil barris. Com isso, o contrato de gasolina reformulada (RBOB) para fevereiro ganhou US$ 0,0291 (1,03%) e fechou a US$ 2,8629 o galão.

Na sessão anterior o petróleo havia fechado em queda, após notícias de uma forte redução no fluxo do oleoduto Seaway, que entrega petróleo para refinarias na Costa do Golfo do México. "A reação do mercado hoje foi de que o problema com o Seaway deve ter curta duração, e o sentimento foi impulsionado pelo dado sobre a atividade industrial na China e o bom relatório sobre mercado de trabalho nos EUA", disse Andy Lipow, presidente da consultoria Lipow Oil Associates. As informações são da Dow Jones.

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O contrato de petróleo para março ganhou US$ 0,72 (0,75%) e fechou a US$ 95,95 o barril. Na plataforma eletrônica ICE, o barril do petróleo do tipo Brent para março avançou US$ 0,48 (0,42%), finalizando a US$ 113,28.

Nos EUA, os pedidos de auxílio-desemprego caíram 5 mil na semana até 19 de janeiro, para 330 mil, o menor nível em cinco anos. O dado contrariou as previsões dos analistas, de um aumento de 25 mil pedidos, para 360 mil. Já a Markit disse que o PMI industrial dos EUA subiu para 56,1 na leitura preliminar de janeiro, de 54,0 em dezembro. E o Conference Board divulgou que seu índice de indicadores antecedentes subiu 0,5% em dezembro ante novembro, exatamente em linha com as previsões.

Já na China, o índice de atividade dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial preliminar de janeiro subiu para 51,9, o nível mais alto em 24 meses. Enquanto isso, na Europa, a contração na atividade econômica da zona do euro prosseguiu pelo 12º mês consecutivo em janeiro, mas em um ritmo mais fraco graças à recuperação da Alemanha, segundo dados preliminares da Markit. O PMI composto do bloco subiu este mês para 48,2, de 47,2 em dezembro, vindo acima da previsão de 47,6.

Em relação aos fundamentos do mercado de petróleo, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do governo dos EUA divulgou que os estoques de petróleo bruto subiram 2,813 milhões de barris na semana encerrada em 18 de janeiro, para 363,115 milhões de barris. Analistas consultados pela Dow Jones previam alta de 1,7 milhão de barris.


Entretanto, os estoques de gasolina caíram 1,738 milhão de barris, ante estimativa de alta de 900 mil barris. E os estoques de destilados subiram 508 mil barris, quando a expectativa era de declínio de 100 mil barris. Com isso, o contrato de gasolina reformulada (RBOB) para fevereiro ganhou US$ 0,0291 (1,03%) e fechou a US$ 2,8629 o galão.

Na sessão anterior o petróleo havia fechado em queda, após notícias de uma forte redução no fluxo do oleoduto Seaway, que entrega petróleo para refinarias na Costa do Golfo do México. "A reação do mercado hoje foi de que o problema com o Seaway deve ter curta duração, e o sentimento foi impulsionado pelo dado sobre a atividade industrial na China e o bom relatório sobre mercado de trabalho nos EUA", disse Andy Lipow, presidente da consultoria Lipow Oil Associates. As informações são da Dow Jones.

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