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Petróleo segue acima de US$ 100 o barril em Londres

Por Regina Cardeal Londres - O preço do petróleo está em queda hoje, embora o do tipo Brent permaneça acima de US$ 100 o barril em Londres, uma vez que os corretores estão inseguros sobre como a turbulência no Egito vai afetar a oferta global do produto. Às 10h15 (horário de Brasília), o contrato futuro […]

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Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2011 às 09h34.

Por Regina Cardeal

Londres - O preço do petróleo está em queda hoje, embora o do tipo Brent permaneça acima de US$ 100 o barril em Londres, uma vez que os corretores estão inseguros sobre como a turbulência no Egito vai afetar a oferta global do produto. Às 10h15 (horário de Brasília), o contrato futuro do petróleo tipo Brent com vencimento em março caía 0,44%, para US$ 100,57 o barril na plataforma eletrônica ICE. Já o contrato futuro de março na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex) estava em baixa de 0,78%, a US$ 91,46 o barril.

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Os preços dispararam desde a semana passada, quando os protestos contra o governo do Egito começaram a ganhar força. Os quase três milhões de barris transportados pelo oleoduto Sumed e pelo Canal de Suez podem ficar ameaçados se a instabilidade aumentar. Os contratos futuros da Nymex subiram quase 8% nas duas sessões anteriores.

O mercado de petróleo pode registrar mais ganhos se os protestos se espalharem para outros países na região ou se o fluxo de petróleo por Suez se desacelerar. Mas não se descarta baixas caso os protestos diminuírem, dizem analistas. Tudo dependerá da resposta da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que vai aumentar a produção para compensar eventuais problemas com a oferta no Egito. "A direção dos preços do petróleo hoje vai depender de como transcorrem as manifestações no Egito", disse Christin Tuxen, analista da Danske Research.

Os corretores estão esperando também os dados de atividade industrial nos EUA, que o Instituto de Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês) divulga às 13 horas (horário de Brasília). A recuperação dos EUA vinha sendo um dos principais propulsores do petróleo antes dos protestos no Egito e sinais de uma crescimento mais rápido podem afetar os preços hoje, disse Tuxen. As informações são da Dow Jones.

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