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Petróleo recua diante de preocupações com Europa

Os futuros são pressionados pelas preocupações com a demanda por combustíveis na zona do euro

Gasolina: muitos investidores ainda temem que uma prolongada estagnação na Europa afete o crescimento global e, consequentemente, a demanda por petróleo (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2012 às 08h48.

Londres - Os contratos futuros de petróleo operam em queda, pressionados pelas preocupações com a demanda por combustíveis na zona do euro e pelos altos estoques nos Estados Unidos. O brent tem declínio maior do que o WTI porque ontem subiu mais fortemente em reação a notícias de uma greve no setor de petróleo na Noruega.

"O mercado provavelmente está percebendo que nenhuma greve dura mais do que alguns dias na Noruega", comentou Torbjorn Kjus, analista do DnB NOR. O impacto de uma potencial interrupção do fluxo no Mar do Norte sobre os preços provavelmente será limitado, já que o governo norueguês será forçado a intervir se a situação piorar, segundo analistas da JBC Energy.

Os participantes do mercado estão desviando o foco para a cúpula da União Europeia. Muitos investidores ainda temem que uma prolongada estagnação na Europa afete o crescimento global e, consequentemente, a demanda por petróleo. "Os preços vão oscilar conforme as declarações saídas da cúpula, mas não há muito otimismo", disse Andrey Kryuchenkov, analista da VTB Capital.

Nesta quarta-feira o mercado também vai observar o relatório do Departamento de Energia (DOE) dos EUA sobre os estoques no país. Ontem o Instituto Americano de Petróleo (API, na sigla em inglês) informou que houve aumento de 507 mil barris de petróleo bruto nos EUA na semana até 22 de junho.

Às 8h15 (pelo horário de Brasília), o WTI para agosto caía 0,03% na Nymex, para US$ 79,34 por barril, e o brent para agosto recuava 0,26% na ICE, para US$ 92,78 por barril. As informações são da Dow Jones.

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"O mercado provavelmente está percebendo que nenhuma greve dura mais do que alguns dias na Noruega", comentou Torbjorn Kjus, analista do DnB NOR. O impacto de uma potencial interrupção do fluxo no Mar do Norte sobre os preços provavelmente será limitado, já que o governo norueguês será forçado a intervir se a situação piorar, segundo analistas da JBC Energy.

Os participantes do mercado estão desviando o foco para a cúpula da União Europeia. Muitos investidores ainda temem que uma prolongada estagnação na Europa afete o crescimento global e, consequentemente, a demanda por petróleo. "Os preços vão oscilar conforme as declarações saídas da cúpula, mas não há muito otimismo", disse Andrey Kryuchenkov, analista da VTB Capital.

Nesta quarta-feira o mercado também vai observar o relatório do Departamento de Energia (DOE) dos EUA sobre os estoques no país. Ontem o Instituto Americano de Petróleo (API, na sigla em inglês) informou que houve aumento de 507 mil barris de petróleo bruto nos EUA na semana até 22 de junho.

Às 8h15 (pelo horário de Brasília), o WTI para agosto caía 0,03% na Nymex, para US$ 79,34 por barril, e o brent para agosto recuava 0,26% na ICE, para US$ 92,78 por barril. As informações são da Dow Jones.

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