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Petróleo recua com negociações do Irã e crise fiscal nos EUA

Aproximação do vencimento do prazo para a resolução do impasse fiscal nos EUA gera temores sobre as perspectivas para a demanda

Plataforma de petróleo: às 10h13 (horário de Brasília), o Brent perdia 1,07 dólar e era negociado a 110,21 dólares por barril, enquanto o petróleo norte-americano recuava 0,58 dólar, a 101,44 dólares (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2013 às 10h30.

Londres - Os preços globais do petróleo recuavam nesta segunda-feira, pressionados por expectativas de que negociações sobre o programa nuclear iraniano aliviem as sanções contra o país e aumentem a oferta, disseram operadores.

A aproximação do vencimento do prazo para a resolução do impasse fiscal nos EUA, que gera temores sobre as perspectivas para a demanda, também pesam sobre os preços, acrescentaram.

Às 10h13 (horário de Brasília), o Brent perdia 1,07 dólar e era negociado a 110,21 dólares por barril, enquanto o petróleo norte-americano recuava 0,58 dólar, a 101,44 dólares.

"O petróleo está caindo por conta da possibilidade das conversas com o Irã gerarem frutos. Tal possibilidade é o principal fator. O impasse fiscal dos EUA também está pesando", disse Christopher Bellew, operador de petróleo da Jefferies Bache.

As negociações sobre o programa nuclear do Irã, que começam em Genebra na terça-feira, serão as primeiras desde a eleição do presidente Hassan Rouhani, um líder relativamente moderado que busca descongelar as relações do Irã com o Ocidente para conseguir o fim das duras sanções econômicas.

O ministro das Relações Exteriores do Irã e principal negociador nuclear do país, Mohammad Javad Zarif, manifestou esperança que Teerã pode chegar a um acordo com as potências mundiais por um roteiro para resolver o impasse nuclear que tem ajudado a sustentar os preços do petróleo há quase uma década.

Bellew disse, no entanto, que as perdas do Brent serão limitadas por expectativas de que quaisquer alívio das sanções não deve vir muito rapidamente.

Uma queda inesperada nas exportações chinesas em setembro também pesou sobre os preços da commodity. O resultado do mês marcam uma mudança decepcionaste em relação a indicadores recentes que haviam assinalado que a economia do país ganhava força.

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Londres - Os preços globais do petróleo recuavam nesta segunda-feira, pressionados por expectativas de que negociações sobre o programa nuclear iraniano aliviem as sanções contra o país e aumentem a oferta, disseram operadores.

A aproximação do vencimento do prazo para a resolução do impasse fiscal nos EUA, que gera temores sobre as perspectivas para a demanda, também pesam sobre os preços, acrescentaram.

Às 10h13 (horário de Brasília), o Brent perdia 1,07 dólar e era negociado a 110,21 dólares por barril, enquanto o petróleo norte-americano recuava 0,58 dólar, a 101,44 dólares.

"O petróleo está caindo por conta da possibilidade das conversas com o Irã gerarem frutos. Tal possibilidade é o principal fator. O impasse fiscal dos EUA também está pesando", disse Christopher Bellew, operador de petróleo da Jefferies Bache.

As negociações sobre o programa nuclear do Irã, que começam em Genebra na terça-feira, serão as primeiras desde a eleição do presidente Hassan Rouhani, um líder relativamente moderado que busca descongelar as relações do Irã com o Ocidente para conseguir o fim das duras sanções econômicas.

O ministro das Relações Exteriores do Irã e principal negociador nuclear do país, Mohammad Javad Zarif, manifestou esperança que Teerã pode chegar a um acordo com as potências mundiais por um roteiro para resolver o impasse nuclear que tem ajudado a sustentar os preços do petróleo há quase uma década.

Bellew disse, no entanto, que as perdas do Brent serão limitadas por expectativas de que quaisquer alívio das sanções não deve vir muito rapidamente.

Uma queda inesperada nas exportações chinesas em setembro também pesou sobre os preços da commodity. O resultado do mês marcam uma mudança decepcionaste em relação a indicadores recentes que haviam assinalado que a economia do país ganhava força.

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