Petróleo opera volátil, com dúvidas sobre produção
Nos negócios de ontem, o petróleo saltou entre 3% e 4,5%, em reação a sinais de que a Arábia Saudita está disposta a contribuir para estabilizar os mercados
Da Redação
Publicado em 12 de agosto de 2016 às 08h50.
São Paulo - Os futuros de petróleo mostram volatilidade nesta manhã, à medida que os investidores aparentemente buscam realizar lucros após os fortes ganhos exibidos pela commodity na sessão anterior.
Nos negócios de ontem, o petróleo saltou entre 3% e 4,5%, em reação a sinais de que a Arábia Saudita está disposta a contribuir para estabilizar os mercados.
O ministro de Energia saudita, Khalid Al-Falih, confirmou ontem que produtores da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e de fora do cartel pretendem se reunir informalmente em setembro para discutir a fraqueza recente do petróleo e que poderiam propor limites à produção da commodity.
A fala de Al-Falih veio um dia depois de a Opep divulgar que a produção saudita de petróleo atingiu novo recorde em julho, a 10,67 milhões de barris por dia.
Segundo a ANZ Research, a declaração do saudita provavelmente levou ontem alguns investidores a encerrarem apostas recentes de baixa do petróleo.
Em abril, um acordo preliminar fechado no Catar para congelar a produção de petróleo fracassou, após não conseguir conquistar a adesão do Irã.
Na visão da corretora PVM, os mercados estão céticos quanto à possibilidade de um novo acerto para sustentar os preços do petróleo.
Às 8h20 (de Brasília), o viés do petróleo era negativo. Na IntercontinentalExchange (ICE), o Brent para outubro caía 0,59%, a US$ 45,77 por barril, enquanto na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para setembro recuava 0,37%, a US$ 43,33 por barril. Com informações da Dow Jones Newswires.
São Paulo - Os futuros de petróleo mostram volatilidade nesta manhã, à medida que os investidores aparentemente buscam realizar lucros após os fortes ganhos exibidos pela commodity na sessão anterior.
Nos negócios de ontem, o petróleo saltou entre 3% e 4,5%, em reação a sinais de que a Arábia Saudita está disposta a contribuir para estabilizar os mercados.
O ministro de Energia saudita, Khalid Al-Falih, confirmou ontem que produtores da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e de fora do cartel pretendem se reunir informalmente em setembro para discutir a fraqueza recente do petróleo e que poderiam propor limites à produção da commodity.
A fala de Al-Falih veio um dia depois de a Opep divulgar que a produção saudita de petróleo atingiu novo recorde em julho, a 10,67 milhões de barris por dia.
Segundo a ANZ Research, a declaração do saudita provavelmente levou ontem alguns investidores a encerrarem apostas recentes de baixa do petróleo.
Em abril, um acordo preliminar fechado no Catar para congelar a produção de petróleo fracassou, após não conseguir conquistar a adesão do Irã.
Na visão da corretora PVM, os mercados estão céticos quanto à possibilidade de um novo acerto para sustentar os preços do petróleo.
Às 8h20 (de Brasília), o viés do petróleo era negativo. Na IntercontinentalExchange (ICE), o Brent para outubro caía 0,59%, a US$ 45,77 por barril, enquanto na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para setembro recuava 0,37%, a US$ 43,33 por barril. Com informações da Dow Jones Newswires.