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Petróleo opera sob pressão antes de decisão do Fed

Decisão de política monetária do Federal Reserve pressiona os contratos hoje

Como os EUA são os maiores consumidores de petróleo do mundo, a demanda por combustíveis no país, que depende grandemente da saúde da economia local, é bastante observada (Oscar Cabral)

Como os EUA são os maiores consumidores de petróleo do mundo, a demanda por combustíveis no país, que depende grandemente da saúde da economia local, é bastante observada (Oscar Cabral)

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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2012 às 09h16.

Londres - Os contratos de petróleo operam pressionados pela cautela dos investidores antes da decisão de política monetária do Federal Reserve, prevista para as 13h30 (horário de Brasília). Como os EUA são os maiores consumidores de petróleo do mundo, a demanda por combustíveis no país, que depende grandemente da saúde da economia local, é bastante observada.

"Existem expectativas de alguma atitude (do Fed) nesta quarta-feira, mas essas expectativas diferem de analista para analista", afirmou Ole Hanse, gerente de futuros da mesa de negociação de renda fixa do Saxo Bank. Analistas do Commerzbank afirmaram que mais estímulos são improváveis hoje e os preços do petróleo poderão cair após a decisão do Fed.

Os participantes do mercado de petróleo também vão observar os dados sobre estoques nos EUA, que serão divulgados às 11h30 (horário de Brasília). Analistas ouvidos pela Dow Jones preveem queda de 1 milhão de barris nos estoques de petróleo bruto. Analistas do Commerzbank disseram que se a terceira queda semanal for confirmada os preços do WTI poderão subir, reduzindo a diferença de preços em relação ao brent.

A pressão sobre os preços observada desde cedo está diminuindo à medida que o euro ganha força sobre o dólar, o que torna mais baratos os contratos denominados na moeda norte-americana. Às 8h40 (horário de Brasília), o euro operava acima de US$ 1,27, enquanto o petróleo WTI para julho subia 0,37% na Nymex, para US$ 84,34 por barril, e o brent para agosto caía 0,24% na ICE, para US$ 95,53 por barril. As informações são da Dow Jones.

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