Petróleo opera em queda, com novas preocupações com a China
Às 8h15 , na Nymex, o petróleo para outubro caía 2,24%, a US$ 48,10 o barril. Em Londres, o petróleo Brent para outubro recuava 2,68%, a US$ 52,70 o barril
Da Redação
Publicado em 1 de setembro de 2015 às 08h58.
Londres - Os contratos futuros de petróleo operavam em queda, devolvendo parte dos fortes ganhos registrados nas últimas três sessões, diante de novos temores sobre a economia chinesa.
As leituras oficial e privada do índice de gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) da indústria da China caíram em agosto para mínimas em vários anos, indicando que o cenário ainda é de desaceleração na potência asiática.
Às 8h15 (de Brasília), na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo para outubro caía 2,24%, a US$ 48,10 o barril, enquanto o petróleo Brent para outubro recuava 2,68%, a US$ 52,70 o barril na plataforma ICE, em Londres.
Os sinais de fraqueza chinesa impactam fortemente a commodity, já que o país é o segundo maior consumidor global de petróleo.
"Nós tivemos os números de PMI da China que lembraram as pessoas da história da fraqueza do país", disse Julian Jessop, diretor de pesquisa em commodities da Capital Economics.
"Mas é preciso ver a pequena queda de hoje no contexto de altas muito maiores nos últimos três dias" no mercado de petróleo, ponderou.
O Brent ganhou mais de 25% nos últimos três dias. Em Nova York, o petróleo ganhou 27% no mesmo período.
Esse impulso foi ajudado por declarações na segunda-feira da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), segundo as quais o cartel considera reduzir sua produção para impulsionar os preços.
Além disso, o Departamento de Energia dos EUA reviu para baixo seu cálculo da produção do país até agora neste ano.
Apesar dos números fracos da China, alguns analistas lembraram que o país continua precisando de muito petróleo.
As importações do gigante asiático devem continuar em rápido crescimento em 2016, com a formação de estoques para as reservas emergenciais e o fim de restrições a importações de algumas de suas refinarias, disse em nota o analista Ivan Szpakowski, da Citi Research.
Segundo ele, com os preços mais baixos nos últimos dois meses, a China deve se voltar mais ao exterior para reforçar seus estoques.
Na agenda dos EUA, a API divulga seu relatório semanal de estoques de petróleo no país, às 17h30.
Londres - Os contratos futuros de petróleo operavam em queda, devolvendo parte dos fortes ganhos registrados nas últimas três sessões, diante de novos temores sobre a economia chinesa.
As leituras oficial e privada do índice de gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) da indústria da China caíram em agosto para mínimas em vários anos, indicando que o cenário ainda é de desaceleração na potência asiática.
Às 8h15 (de Brasília), na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo para outubro caía 2,24%, a US$ 48,10 o barril, enquanto o petróleo Brent para outubro recuava 2,68%, a US$ 52,70 o barril na plataforma ICE, em Londres.
Os sinais de fraqueza chinesa impactam fortemente a commodity, já que o país é o segundo maior consumidor global de petróleo.
"Nós tivemos os números de PMI da China que lembraram as pessoas da história da fraqueza do país", disse Julian Jessop, diretor de pesquisa em commodities da Capital Economics.
"Mas é preciso ver a pequena queda de hoje no contexto de altas muito maiores nos últimos três dias" no mercado de petróleo, ponderou.
O Brent ganhou mais de 25% nos últimos três dias. Em Nova York, o petróleo ganhou 27% no mesmo período.
Esse impulso foi ajudado por declarações na segunda-feira da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), segundo as quais o cartel considera reduzir sua produção para impulsionar os preços.
Além disso, o Departamento de Energia dos EUA reviu para baixo seu cálculo da produção do país até agora neste ano.
Apesar dos números fracos da China, alguns analistas lembraram que o país continua precisando de muito petróleo.
As importações do gigante asiático devem continuar em rápido crescimento em 2016, com a formação de estoques para as reservas emergenciais e o fim de restrições a importações de algumas de suas refinarias, disse em nota o analista Ivan Szpakowski, da Citi Research.
Segundo ele, com os preços mais baixos nos últimos dois meses, a China deve se voltar mais ao exterior para reforçar seus estoques.
Na agenda dos EUA, a API divulga seu relatório semanal de estoques de petróleo no país, às 17h30.