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Petróleo opera em leve baixa em NY após anúncio da AIE

Nova York - Os contratos futuros de petróleo operam em baixa moderada, com o WTI devolvendo os ganhos registrados mais cedo, enquanto os operadores ainda avaliam as implicações do anúncio ontem da liberação de 60 milhões de barris de petróleo das reservas estratégicas pela Agência Internacional de Energia (AIE). Às 11h07 (de Brasília), o WTI […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2011 às 11h36.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo operam em baixa moderada, com o WTI devolvendo os ganhos registrados mais cedo, enquanto os operadores ainda avaliam as implicações do anúncio ontem da liberação de 60 milhões de barris de petróleo das reservas estratégicas pela Agência Internacional de Energia (AIE).

Às 11h07 (de Brasília), o WTI caía 0,03%, para US$ 90,99 o barril na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), enquanto o petróleo do tipo Brent operava em baixa de 0,48%, a US$ 106,74 o barril na plataforma ICE.

O anúncio da AIE, da liberação de 2 milhões de barris de petróleo ao dia nos próximos 30 dias, provocou vendas pesadas dos contratos de petróleo ontem e queda de 4,6% do WTI, que fechou a US$ 91,02 o barril; e de 6,09% do petróleo Brent, para US$ 107,26 o barril. A agência disse que a liberação procura substituir a oferta da Líbia, uma vez que os países que mais consomem petróleo entram no pico de consumo, com as férias de verão no Hemisfério Norte.

A decisão da AIE surpreendeu os investidores. Muitos analistas acreditavam que a fraca recuperação da economia norte-americana, maior país consumidor, colocaria um limite nos preços. Além disso, a Arábia Saudita prometeu elevar sua produção, apesar da decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de manter as cotas de produção, na última reunião do cartel.

Muitos analistas concordam que a liberação de petróleo das reservas estratégicas provocará queda nos preços no curto prazo, mas as implicações de longo prazo ainda não são claras. Alguns expressaram preocupação sobre um efeito contrário, se os preços caírem muito e a Opep cortar sua produção.

"A experiência passada mostra que os países produtores não responderam bem aos pedidos públicos dos governos consumidores de elevação da produção, e menos ainda quando os governos consumidores quase que assumem o papel de abastecer marginalmente o mercado", disseram analistas do Barclays em nota para clientes. As informações são da Dow Jones.

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Nova York - Os contratos futuros de petróleo operam em baixa moderada, com o WTI devolvendo os ganhos registrados mais cedo, enquanto os operadores ainda avaliam as implicações do anúncio ontem da liberação de 60 milhões de barris de petróleo das reservas estratégicas pela Agência Internacional de Energia (AIE).

Às 11h07 (de Brasília), o WTI caía 0,03%, para US$ 90,99 o barril na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), enquanto o petróleo do tipo Brent operava em baixa de 0,48%, a US$ 106,74 o barril na plataforma ICE.

O anúncio da AIE, da liberação de 2 milhões de barris de petróleo ao dia nos próximos 30 dias, provocou vendas pesadas dos contratos de petróleo ontem e queda de 4,6% do WTI, que fechou a US$ 91,02 o barril; e de 6,09% do petróleo Brent, para US$ 107,26 o barril. A agência disse que a liberação procura substituir a oferta da Líbia, uma vez que os países que mais consomem petróleo entram no pico de consumo, com as férias de verão no Hemisfério Norte.

A decisão da AIE surpreendeu os investidores. Muitos analistas acreditavam que a fraca recuperação da economia norte-americana, maior país consumidor, colocaria um limite nos preços. Além disso, a Arábia Saudita prometeu elevar sua produção, apesar da decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de manter as cotas de produção, na última reunião do cartel.

Muitos analistas concordam que a liberação de petróleo das reservas estratégicas provocará queda nos preços no curto prazo, mas as implicações de longo prazo ainda não são claras. Alguns expressaram preocupação sobre um efeito contrário, se os preços caírem muito e a Opep cortar sua produção.

"A experiência passada mostra que os países produtores não responderam bem aos pedidos públicos dos governos consumidores de elevação da produção, e menos ainda quando os governos consumidores quase que assumem o papel de abastecer marginalmente o mercado", disseram analistas do Barclays em nota para clientes. As informações são da Dow Jones.

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