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Petróleo cai, antes do relatório de empregos dos EUA

Às 7h34, o petróleo Brent para outubro caía 0,32%, a US$ 50,52 o barril, na plataforma ICE, em Londres

Cotação: às 7h34, o petróleo Brent para outubro caía 0,32%, a US$ 50,52 o barril, na plataforma ICE, em Londres, enquanto o petróleo para outubro recuava 0,53%, a US$ 46,50 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex) (David Mcnew/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2015 às 08h05.

Londres - Os contratos futuros de petróleo recuavam, com investidores aguardando a divulgação do relatório de empregos (payroll) dos Estados Unidos, que sai às 9h30 (de Brasília).

Analistas dizem que esse dado é o mais importante antes da reunião de setembro do Federal Reserve, o banco central norte-americano.

Um dado forte deve aumentar a chance de que o BC dos EUA eleve os juros neste mês, bem como pode indicar um aumento na demanda de longo prazo pela commodity.

O indicador pode levar o petróleo para as duas direções, dependendo de seu impacto na cotação do dólar e no sentimento geral do mercado, disseram operadores da commodity. Os mercados de petróleo têm sido particularmente sensíveis às notícias macroeconômicas, nas últimas semanas.

Às 7h34, o petróleo Brent para outubro caía 0,32%, a US$ 50,52 o barril, na plataforma ICE, em Londres, enquanto o petróleo para outubro recuava 0,53%, a US$ 46,50 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex).

Muitos operadores estão fora de suas mesas, diante do feriado na China e antes do feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos, que deixará os mercados fechados no país.

"Eu acho que a liquidez será bem fraca, antes do Dia do Trabalho", previu Amrita Sen, analista-chefe de petróleo da Energy Aspects. A combinação poderia levar a um volume menor no mercado de petróleo, o que pode gerar volatilidade se o payroll surpreender de alguma maneira, disse a analista.

Ainda assim, os mercados de petróleo mostram-se mais estáveis nos últimos dois dias, após semanas de extrema volatilidade. Na quarta-feira, o petróleo em Nova York havia caído ou subido pelo menos 6% por quatro dias seguidos, o que aconteceu pela primeira vez desde janeiro de 1991.

A menor volatilidade nos últimos dois dias representa "uma normalização" do mercado, segundo Carsten Fritsch, analista sênior de commodities do Commerzbank.

Apesar da maior calma, os mercados de petróleo continuam a receber sinais divergentes pelo mundo. Na quinta-feira, a commodity recebeu um impulso quando o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, aparentemente sinalizou que pode expandir os estímulos na zona do euro, o que segundo analistas elevaria a demanda por petróleo.

Ao mesmo tempo, porém, a estatal saudita Saudi Aramco cortou seu preço de venda mensal para vários consumidores, indicando que os produtores continuam a enfrentar pressões sobre o preço.

Nesta sexta-feira, o rei da Arábia Saudita, Salman, realizará sua primeira visita à Casa Branca, onde deve discutir vários temas, como o programa nuclear do Irã e conflitos na Síria e no Iêmen. O petróleo iraniano permanece no foco de muitos investidores. Riad e Teerã também devem competir bastante pelo mercado asiático para a commodity, assim que o Irã ser liberado para exportar, conforme as sanções contra o país foram retiradas.

Com a produção dos países do Oriente Médio em níveis recordes, os preços seguem pressionados.

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Londres - Os contratos futuros de petróleo recuavam, com investidores aguardando a divulgação do relatório de empregos (payroll) dos Estados Unidos, que sai às 9h30 (de Brasília).

Analistas dizem que esse dado é o mais importante antes da reunião de setembro do Federal Reserve, o banco central norte-americano.

Um dado forte deve aumentar a chance de que o BC dos EUA eleve os juros neste mês, bem como pode indicar um aumento na demanda de longo prazo pela commodity.

O indicador pode levar o petróleo para as duas direções, dependendo de seu impacto na cotação do dólar e no sentimento geral do mercado, disseram operadores da commodity. Os mercados de petróleo têm sido particularmente sensíveis às notícias macroeconômicas, nas últimas semanas.

Às 7h34, o petróleo Brent para outubro caía 0,32%, a US$ 50,52 o barril, na plataforma ICE, em Londres, enquanto o petróleo para outubro recuava 0,53%, a US$ 46,50 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex).

Muitos operadores estão fora de suas mesas, diante do feriado na China e antes do feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos, que deixará os mercados fechados no país.

"Eu acho que a liquidez será bem fraca, antes do Dia do Trabalho", previu Amrita Sen, analista-chefe de petróleo da Energy Aspects. A combinação poderia levar a um volume menor no mercado de petróleo, o que pode gerar volatilidade se o payroll surpreender de alguma maneira, disse a analista.

Ainda assim, os mercados de petróleo mostram-se mais estáveis nos últimos dois dias, após semanas de extrema volatilidade. Na quarta-feira, o petróleo em Nova York havia caído ou subido pelo menos 6% por quatro dias seguidos, o que aconteceu pela primeira vez desde janeiro de 1991.

A menor volatilidade nos últimos dois dias representa "uma normalização" do mercado, segundo Carsten Fritsch, analista sênior de commodities do Commerzbank.

Apesar da maior calma, os mercados de petróleo continuam a receber sinais divergentes pelo mundo. Na quinta-feira, a commodity recebeu um impulso quando o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, aparentemente sinalizou que pode expandir os estímulos na zona do euro, o que segundo analistas elevaria a demanda por petróleo.

Ao mesmo tempo, porém, a estatal saudita Saudi Aramco cortou seu preço de venda mensal para vários consumidores, indicando que os produtores continuam a enfrentar pressões sobre o preço.

Nesta sexta-feira, o rei da Arábia Saudita, Salman, realizará sua primeira visita à Casa Branca, onde deve discutir vários temas, como o programa nuclear do Irã e conflitos na Síria e no Iêmen. O petróleo iraniano permanece no foco de muitos investidores. Riad e Teerã também devem competir bastante pelo mercado asiático para a commodity, assim que o Irã ser liberado para exportar, conforme as sanções contra o país foram retiradas.

Com a produção dos países do Oriente Médio em níveis recordes, os preços seguem pressionados.

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