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Petróleo opera em baixa, antes de dado de estoques dos EUA

Às 7h55 (de Brasília), o petróleo para novembro caía 1,20%, a US$ 46,08 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex)


	Cotação: às 7h55 (de Brasília), o petróleo para novembro caía 1,20%, a US$ 46,08 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex)
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Cotação: às 7h55 (de Brasília), o petróleo para novembro caía 1,20%, a US$ 46,08 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex) (AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2015 às 08h29.

Londres - Os contratos de petróleo operam em baixa, antes da divulgação do dado semanal de estoques dos Estados Unidos, às 11h30 (de Brasília).

Analistas esperam que o estoque norte-americano da commodity tenha aumentado, em um momento de excesso de oferta nesse mercado.

Ontem, o American Petroleum Institute, um grupo industrial, apontou que os estoques aumentaram em 9,3 milhões de barris na semana passada. A alta nos estoques é um sinal do desequilíbrio entre oferta e demanda, que tem atingido os preços do petróleo há meses e dá poucos sinais de reversão.

Hoje, analistas esperam que o dado do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) mostre uma alta de 2,6 milhões nos estoques de petróleo na última semana nos EUA.

"O alto nível atual de excesso de oferta no mercado de petróleo bloqueia qualquer alta nos preços do petróleo", afirmaram analistas do Commerzbank em nota a clientes.

Às 7h55 (de Brasília), o petróleo para novembro caía 1,20%, a US$ 46,08 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

Na ICE, em Londres, o Brent para novembro, que vence hoje, recuava 0,33%, a US$ 48,99 o barril, enquanto o contrato do Brent para dezembro, o mais negociado, tinha queda de 0,34%, a US$ 49,52 o barril.

Na semana passada, o Brent chegou a romper a marca dos US$ 50 o barril, após uma série de executivos do setor e lideranças da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) darem sinais de que uma recuperação nos preços está no horizonte.

Porém dados fortes de produção, inclusive da própria Opep, e a expectativa de que o Irã retorne ao mercado global, em um momento de demanda mais fraca da China, prejudicaram a confiança do mercado.

Uma das razões para a alta nos estoques nos EUA é que muitas refinarias passam por manutenções regulares, após o fim da temporada de verão local.

Analista da PVM, Tamas Varga comentou que aparentemente a temporada de manutenção está a pleno vapor e deve adentrar o mês de novembro, freando a demanda por petróleo e reduzindo os estoques de derivados da commodity.

Além dos estoques, o DoE divulgará sua estimativa semanal para a produção de petróleo nos EUA, que atingiu uma máxima em várias décadas, de 9,6 milhões de barris ao dia. A produção dos EUA recuou recentemente, com empresas cortando planos, diante da forte queda nos preços.

"O crescimento da oferta pode estagnar no próximo ano, mas os estoques continuarão a crescer", disse Varga.

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