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Petróleo opera em alta com maior tensão na Ucrânia

Nas últimas horas, o governo ucraniano iniciou uma operação para tentar recuperar o controle da cidade de Slovyansk

Barris de petróleo: às 7h58 (de Brasília), o brent para junho subia 0,60%, a US$ 108,41 por barril (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2014 às 08h40.

São Paulo - Os futuros de petróleo operam em alta nesta manhã, em meio ao recrudescimento das tensões na Ucrânia .

Nas últimas horas, o governo ucraniano iniciou uma operação para tentar recuperar o controle da cidade de Slovyansk, no leste do país, onde manifestantes pró-Rússia tomaram o controle de prédios públicos.

Relatos da imprensa russa mencionam ataque ucraniano com helicópteros. Aeronaves teriam sido abatidas por grupos pró-Moscou, o que teria causado duas mortes e a captura de um dos pilotos ucranianos.

Em entrevista ao Financial Times, o primeiro-ministro interino da Ucrânia, Arseniy Yatseniuk, disse que o país está entrando no período dos "dez dias mais perigosos" desde a independência em 1991, diante da ação mais dura dos manifestantes pró-Rússia no leste ucraniano.

Por outro lado, os investidores acompanham também a gradual retomada da oferta de petróleo da Líbia, que aos poucos vem reabrindo seus terminais de exportação.

Para David Hufton, analista da corretora PVM, o mercado não está precisando do petróleo líbio adicional porque já está "mais do que abastecido".

A oferta dos EUA, onde os estoques de petróleo bruto atingiram novo recorde na semana passada, é outro fator de preocupação e também tende a pressionar os futuros.

Às 7h58 (de Brasília), o brent para junho subia 0,60%, a US$ 108,41 por barril, na plataforma eletrônica ICE, enquanto na Nymex, o petróleo para o mesmo mês avançava 0,36%, a US$ 99,78 por barril.

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Em entrevista ao Financial Times, o primeiro-ministro interino da Ucrânia, Arseniy Yatseniuk, disse que o país está entrando no período dos "dez dias mais perigosos" desde a independência em 1991, diante da ação mais dura dos manifestantes pró-Rússia no leste ucraniano.

Por outro lado, os investidores acompanham também a gradual retomada da oferta de petróleo da Líbia, que aos poucos vem reabrindo seus terminais de exportação.

Para David Hufton, analista da corretora PVM, o mercado não está precisando do petróleo líbio adicional porque já está "mais do que abastecido".

A oferta dos EUA, onde os estoques de petróleo bruto atingiram novo recorde na semana passada, é outro fator de preocupação e também tende a pressionar os futuros.

Às 7h58 (de Brasília), o brent para junho subia 0,60%, a US$ 108,41 por barril, na plataforma eletrônica ICE, enquanto na Nymex, o petróleo para o mesmo mês avançava 0,36%, a US$ 99,78 por barril.

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