Petróleo opera em alta, com demanda forte após perdas
Às 9h25 (de Brasília), o Brent para janeiro, o mais líquido na plataforma eletrônica ICE, subia 1,37%, a US$ 45,81 por barril
Da Redação
Publicado em 13 de novembro de 2015 às 09h55.
Londres - Os futuros de petróleo operam em alta nesta manhã, com os preços baixos atraindo demanda após as fortes perdas acumuladas esta semana, mas a perspectiva desfavorável da Agência Internacional de Energia (AIE) mantém as cotações pressionadas.
Em relatório mensal divulgado mais cedo, a AIE previu que o crescimento da demanda global por petróleo vai desacelerar para 1,2 milhão de barris por dia em 2016, depois de atingir 1,8 milhão de barris por dia este ano, o que seria o melhor resultado em cinco anos.
"O impacto da forte queda nos preços do petróleo nos usuários finais não deverá se repetir e a previsão é que as condições econômicas continuem problemáticas em países como a China", avaliou a AIE, que tem sede em Paris.
Às 9h25 (de Brasília), o Brent para janeiro, o mais líquido na plataforma eletrônica ICE, subia 1,37%, a US$ 45,81 por barril, enquanto o contrato para dezembro, que vence no fim do dia, avançava 1,36%, a US$ 44,66 por barril. Na Nymex, o petróleo para dezembro tinha alta de 0,50%, a US$ 41,96 por barril.
No documento, a AIE também afirma que os estoques dos integrantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) estavam em nível recorde no final de setembro, em quase 3 bilhões de barris.
"Isso pode evitar uma escassez de oferta na possibilidade de uma longa temporada de baixas temperaturas", disse a agência. "Mas a previsão atual é de inverno ameno na Europa e EUA. Se isso se concretizar, o avanço dos estoques vai aumentar a pressão e os baixistas do mercado de petróleo podem decidir não hibernar."
Números publicados ontem pelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) norte-americano mostraram um salto de 4,2 milhões de barris nos estoques de petróleo bruto dos EUA na semana passada, bem maior que o acréscimo de 1,1 milhão de barris esperado por analistas.
O DoE também informou que a produção dos EUA subiu para 9,2 milhões de barris por dia, interrompendo uma tendência recente de queda.
Londres - Os futuros de petróleo operam em alta nesta manhã, com os preços baixos atraindo demanda após as fortes perdas acumuladas esta semana, mas a perspectiva desfavorável da Agência Internacional de Energia (AIE) mantém as cotações pressionadas.
Em relatório mensal divulgado mais cedo, a AIE previu que o crescimento da demanda global por petróleo vai desacelerar para 1,2 milhão de barris por dia em 2016, depois de atingir 1,8 milhão de barris por dia este ano, o que seria o melhor resultado em cinco anos.
"O impacto da forte queda nos preços do petróleo nos usuários finais não deverá se repetir e a previsão é que as condições econômicas continuem problemáticas em países como a China", avaliou a AIE, que tem sede em Paris.
Às 9h25 (de Brasília), o Brent para janeiro, o mais líquido na plataforma eletrônica ICE, subia 1,37%, a US$ 45,81 por barril, enquanto o contrato para dezembro, que vence no fim do dia, avançava 1,36%, a US$ 44,66 por barril. Na Nymex, o petróleo para dezembro tinha alta de 0,50%, a US$ 41,96 por barril.
No documento, a AIE também afirma que os estoques dos integrantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) estavam em nível recorde no final de setembro, em quase 3 bilhões de barris.
"Isso pode evitar uma escassez de oferta na possibilidade de uma longa temporada de baixas temperaturas", disse a agência. "Mas a previsão atual é de inverno ameno na Europa e EUA. Se isso se concretizar, o avanço dos estoques vai aumentar a pressão e os baixistas do mercado de petróleo podem decidir não hibernar."
Números publicados ontem pelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) norte-americano mostraram um salto de 4,2 milhões de barris nos estoques de petróleo bruto dos EUA na semana passada, bem maior que o acréscimo de 1,1 milhão de barris esperado por analistas.
O DoE também informou que a produção dos EUA subiu para 9,2 milhões de barris por dia, interrompendo uma tendência recente de queda.