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Petróleo opera em alta, com queda na produção dos EUA

Às 8h17 (de Brasília), o Brent para novembro subia 1,56%, a US$ 48,21 o barril na plataforma ICE, em Londres

Cotação: Às 8h17 (de Brasília), o Brent para novembro subia 1,56%, a US$ 48,21 o barril na plataforma ICE, em Londres (ThinkStock)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2015 às 08h49.

Londres - Os contratos futuros de petróleo começam a semana em alta, diante de sinais de que a queda nos preços no último ano afeta a capacidade de produção dos Estados Unidos.

Na sexta-feira, a companhia de serviços do setor Baker Hughes informou sobre uma queda no número de poços e plataformas em atividade nos EUA, na terceira baixa seguida desse número, o que demonstra que os produtores fazem esforços para reduzir a oferta, diante da queda nos preços.

Às 8h17 (de Brasília), o Brent para novembro subia 1,56%, a US$ 48,21 o barril na plataforma ICE, em Londres.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo para outubro avançava 1,48%, a US$ 45,34 o barril, enquanto o contrato para novembro, o mais líquido, subia 1,49%, a US$ 45,69 o barril.

Analistas do Commerzbank afirmam em relatório que a "queda incipiente" na produção dos EUA deve resultar em um processo de longo prazo de reação no mercado de petróleo.

A contagem de poços e plataformas, um indicador para a atividade no setor, é acompanhado com atenção pelos participantes do mercado, diante da importância da oferta dos EUA para o equilíbrio global da commodity.

O recuo no último ano nos preços foi em grande medida impulsionado pelo pico na produção de xisto nos EUA.

Na semana passada, porém, o número de poços e plataforma em atividade caiu oito, para 644, segundo a Baker Hughes. Há cerca de 60% menos poços e plataformas em atividade desde seu pico de 1.609, registrado em outubro.

A queda nesse número resulta em menor produção nos EUA. Segundo dados oficiais, a produção dos EUA atingiu um pico em abril de mais de 9,6 milhões de barris diários, mas desde então recuou para 9,2 milhões de barris ao dia.

"Os preços baixos do petróleo estão cobrando seu preço e as principais regiões produtoras de xisto em particular devem sofrer um dano duradouro", afirmou o Commerzbank.

O banco estima que a queda na produção dos EUA ganhará ritmo no futuro próximo, com produtores em dificuldades para financiar suas operações no atual quadro de fraqueza.

Apesar dos sinais de redução na oferta, os preços seguem perto de suas variações recentes, com o Brent mostrando dificuldades para romper a barreira psicologicamente importante de US$ 50 o barril.

Se por um lado a produção dos EUA diminuiu, outros importantes produtores, como os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), mantêm produção em patamar forte, a fim de ganhar participação no mercado.

O petróleo também depende dos acontecimentos nos mercados financeiros.

Com as recentes turbulências na China, segunda maior consumidora da commodity no mundo, isso gera uma sombra sobre as perspectivas para uma recuperação puxada pela alta na demanda.

Analistas da corretora Marex Spectroc afirmaram em nota que a esperança para uma recuperação nos preços passa necessariamente por um ambiente macroeconômico mais forte e por uma demanda maior dos consumidores.

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Londres - Os contratos futuros de petróleo começam a semana em alta, diante de sinais de que a queda nos preços no último ano afeta a capacidade de produção dos Estados Unidos.

Na sexta-feira, a companhia de serviços do setor Baker Hughes informou sobre uma queda no número de poços e plataformas em atividade nos EUA, na terceira baixa seguida desse número, o que demonstra que os produtores fazem esforços para reduzir a oferta, diante da queda nos preços.

Às 8h17 (de Brasília), o Brent para novembro subia 1,56%, a US$ 48,21 o barril na plataforma ICE, em Londres.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo para outubro avançava 1,48%, a US$ 45,34 o barril, enquanto o contrato para novembro, o mais líquido, subia 1,49%, a US$ 45,69 o barril.

Analistas do Commerzbank afirmam em relatório que a "queda incipiente" na produção dos EUA deve resultar em um processo de longo prazo de reação no mercado de petróleo.

A contagem de poços e plataformas, um indicador para a atividade no setor, é acompanhado com atenção pelos participantes do mercado, diante da importância da oferta dos EUA para o equilíbrio global da commodity.

O recuo no último ano nos preços foi em grande medida impulsionado pelo pico na produção de xisto nos EUA.

Na semana passada, porém, o número de poços e plataforma em atividade caiu oito, para 644, segundo a Baker Hughes. Há cerca de 60% menos poços e plataformas em atividade desde seu pico de 1.609, registrado em outubro.

A queda nesse número resulta em menor produção nos EUA. Segundo dados oficiais, a produção dos EUA atingiu um pico em abril de mais de 9,6 milhões de barris diários, mas desde então recuou para 9,2 milhões de barris ao dia.

"Os preços baixos do petróleo estão cobrando seu preço e as principais regiões produtoras de xisto em particular devem sofrer um dano duradouro", afirmou o Commerzbank.

O banco estima que a queda na produção dos EUA ganhará ritmo no futuro próximo, com produtores em dificuldades para financiar suas operações no atual quadro de fraqueza.

Apesar dos sinais de redução na oferta, os preços seguem perto de suas variações recentes, com o Brent mostrando dificuldades para romper a barreira psicologicamente importante de US$ 50 o barril.

Se por um lado a produção dos EUA diminuiu, outros importantes produtores, como os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), mantêm produção em patamar forte, a fim de ganhar participação no mercado.

O petróleo também depende dos acontecimentos nos mercados financeiros.

Com as recentes turbulências na China, segunda maior consumidora da commodity no mundo, isso gera uma sombra sobre as perspectivas para uma recuperação puxada pela alta na demanda.

Analistas da corretora Marex Spectroc afirmaram em nota que a esperança para uma recuperação nos preços passa necessariamente por um ambiente macroeconômico mais forte e por uma demanda maior dos consumidores.

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