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Petróleo opera em alta à espera de estoques dos EUA

Analistas acreditam que os contratos não devem mostrar fortes alterações de preços nas próximas horas e a tendência é que continuem a operar de lado


	Às 9h22 (de Brasília), o petróleo para fevereiro negociado na Nymex subia 0,31%, para US$ 93,57 por barril
 (Divulgação)

Às 9h22 (de Brasília), o petróleo para fevereiro negociado na Nymex subia 0,31%, para US$ 93,57 por barril (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Londres - Os contratos futuros do petróleo operam em alta na manhã desta quarta-feira, enquanto os investidores aguardam os dados semanais de estoques dos EUA.

Às 9h22 (de Brasília), o petróleo para fevereiro negociado na Nymex subia 0,31%, para US$ 93,57 por barril, e o brent para fevereiro avançava 0,33% na ICE, para US$ 110,66 por barril.

Nesta terça-feira (14) à noite, o American Petroleum Institute (API) divulgou que os estoques comerciais de petróleo norte-americanos subiram 46 mil barris na semana passada, para 360,883 milhões de barris. Mais tarde, às 13h30 (de Brasília), sairão os números oficiais, do Departamento de Energia (DoE). A previsão é de um acréscimo bem mais significativo nos estoques, de 2,1 milhões de barris.

Analistas acreditam que os contratos não devem mostrar fortes alterações de preços nas próximas horas e a tendência é que continuem a operar de lado, à espera dos dados do DoE.

Enquanto isso, o sistema de oleodutos Brent, que transporta cerca de 100 mil barris de petróleo por dia dos campos do Mar do Norte para o terminal de exportações Sullom Voe (Escócia), permanece fechado, por causa de um vazamento em uma plataforma.

"Para o mercado europeu, este é outro motivo (para o preço do Brent) permanecer alto, principalmente num momento em que vemos a economia europeia se estabilizando", comentou Gabriele Widmann, analista de commodities do DekaBank em Frankfurt. Em sua opinião, no entanto, o risco de alta é limitado porque a economia europeia continua muito fraca e há outras fontes suficientes de petróleo na região do Oriente Médio. As informações são da Dow Jones.

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