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Petróleo opera à espera de relatório de emprego dos EUA

Analistas preveem que os EUA criaram 160 mil novos empregos em junho, ante 175 mil vagas em maio


	Às 7h33 (de Brasília), o brent para agosto subia 0,28%, para US$ 105,84 por barril, na plataforma ICE, enquanto o contrato para o mesmo mês na Nymex caía 0,13%, para US$ 101,11 por barril
 (Getty Images)

Às 7h33 (de Brasília), o brent para agosto subia 0,28%, para US$ 105,84 por barril, na plataforma ICE, enquanto o contrato para o mesmo mês na Nymex caía 0,13%, para US$ 101,11 por barril (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2013 às 08h20.

Londres - Os contratos futuros de petróleo operam sem direção única nesta manhã, com os investidores aguardando a divulgação do relatório de emprego dos EUA referente a junho.

Enquanto o brent, negociado em Londres, ainda recebe algum suporte do clima de incerteza política no Oriente Médio, em especial por causa da recente troca de presidente no Egito, o contrato na Nymex recua um pouco após o impulso dado por estoques menores da commodity.

Às 7h33 (de Brasília), o brent para agosto subia 0,28%, para US$ 105,84 por barril, na plataforma ICE, enquanto o contrato para o mesmo mês na Nymex caía 0,13%, para US$ 101,11 por barril.

Alguns operadores podem estar aproveitando o fato de ontem ter sido feriado nos EUA para tirar um fim de semana mais longo, mas os que ficaram vão acompanhar de perto os dados do mercado de trabalho norte-americano, que têm divulgação às 9h30.

Analistas preveem que os EUA criaram 160 mil novos empregos em junho, ante 175 mil vagas em maio. A projeção para a taxa de desemprego é de 7,5%, abaixo de 7,6% no mês anterior. O documento é sempre muito esperado porque dá sinais da saúde econômica do maior país consumidor de petróleo do mundo.

Enquanto isso, continua diminuindo a diferença entre os preços do brent e do contrato na Nymex e isso deve se consolidar, segundo a Capital Economics. O spread entre os contratos está se reduzindo desde ter atingido US$ 23,44 por barril no começo de fevereiro.

"Isso reflete principalmente a perspectiva de uma diminuição maior nas restrições logísticas que têm segurado o preço de referência (do petróleo) nos EUA", avaliou a Capital Economics. Fonte: Dow Jones Newswires.

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