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Petróleo na Nymex atinge maior nível em mais de um ano

Nesta manhã, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) norte-americano publica dados semanais sobre os estoques de petróleo dos EUA

Às 7h50 (de Brasília), o contrato do petróleo para agosto subia 1,35% na Nymex, a US$ 100,94 por barril, após chegar à máxima intraday de US$ 102,18 por barril (David McNew/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2013 às 09h43.

Londres - O petróleo negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex) avança e opera no maior nível em mais de um ano, com os investidores esperando que uma redução nos estoques de Cushing (Oklahoma) deem sustentação à commodity nos EUA e a deixe mais próxima dos preços do brent.

Às 7h50 (de Brasília), o contrato do petróleo para agosto subia 1,35% na Nymex, a US$ 100,94 por barril, após chegar à máxima intraday de US$ 102,18 por barril, enquanto o brent também para agosto tinha alta de 0,82%, para US$ 104,85 por barril na plataforma ICE, em Londres. Com isso, diminuiu a diferença entre os preços dos contratos na Nymex e na ICE.

Para Amrita Sen, analista da Energy Aspects, os preços em Nova York podem subir mais rápido do que os do brent nas próximas semanas. "Podemos facilmente ver o (contrato da Nymex) ultrapassar o brent no curto prazo", previu Amrita.

Agora que a refinaria da BP em Whiting está em funcionamento, a demanda maior por petróleo da Nymex vai continuar reduzindo os estoques em Cushing.

Além disso, há menos cargas de petróleo bruto saindo do Mar do Norte em direção à Coreia do Sul e há um excesso de petróleo doce (que contém menos de 0,5% de enxofre), fatores que tendem a conter os preços do brent, comentou a analista.

Nesta manhã, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) norte-americano publica dados semanais sobre os estoques de petróleo dos EUA. Analistas preveem uma queda nos estoques, o que pode impulsionar o contrato na Nymex. No final da tarde de ontem, o American Petroleum Institute (API) disse que os estoques do país tiveram um declínio de 9,4 milhões de barris na semana passada.

Preocupações com a tensão no Egito também têm ajudado a sustentar os preços de referência do petróleo em ambos os lados do Atlântico. Investidores temem que a crise egípcia possa se espalhar pelo Oriente Médio e afetar a oferta da commodity. Em discurso ontem, o presidente egípcio Mohammed Morsi rejeitou apelos para que renuncie. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Às 7h50 (de Brasília), o contrato do petróleo para agosto subia 1,35% na Nymex, a US$ 100,94 por barril, após chegar à máxima intraday de US$ 102,18 por barril, enquanto o brent também para agosto tinha alta de 0,82%, para US$ 104,85 por barril na plataforma ICE, em Londres. Com isso, diminuiu a diferença entre os preços dos contratos na Nymex e na ICE.

Para Amrita Sen, analista da Energy Aspects, os preços em Nova York podem subir mais rápido do que os do brent nas próximas semanas. "Podemos facilmente ver o (contrato da Nymex) ultrapassar o brent no curto prazo", previu Amrita.

Agora que a refinaria da BP em Whiting está em funcionamento, a demanda maior por petróleo da Nymex vai continuar reduzindo os estoques em Cushing.

Além disso, há menos cargas de petróleo bruto saindo do Mar do Norte em direção à Coreia do Sul e há um excesso de petróleo doce (que contém menos de 0,5% de enxofre), fatores que tendem a conter os preços do brent, comentou a analista.

Nesta manhã, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) norte-americano publica dados semanais sobre os estoques de petróleo dos EUA. Analistas preveem uma queda nos estoques, o que pode impulsionar o contrato na Nymex. No final da tarde de ontem, o American Petroleum Institute (API) disse que os estoques do país tiveram um declínio de 9,4 milhões de barris na semana passada.

Preocupações com a tensão no Egito também têm ajudado a sustentar os preços de referência do petróleo em ambos os lados do Atlântico. Investidores temem que a crise egípcia possa se espalhar pelo Oriente Médio e afetar a oferta da commodity. Em discurso ontem, o presidente egípcio Mohammed Morsi rejeitou apelos para que renuncie. Fonte: Dow Jones Newswires.

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