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Petróleo fecha no maior nível em quase um mês com Harvey e Irma

O aumento dos preços da commodity na sessão mostra uma rápida inversão da semana passada, quando os preços haviam diminuído por causa do furacão

Petróleo: nesta semana, a capacidade de refinamento de óleo já começou a voltar (Mike Stone/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de setembro de 2017 às 18h27.

Última atualização em 6 de setembro de 2017 às 18h28.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão firme desta quarta-feira, 6, em alta, impulsionados pela reabertura de refinarias no Golfo do México, afetadas pela tempestade Harvey, e pela tensão diante do furacão Irma.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para outubro fechou em alta de US$ 0,50 (1,03%), a US$ 49,16 por barril, nível mais alto desde 9 de agosto.

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Na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres, o Brent para novembro subiu US$ 0,82 (1,54%), para US$ 54,20, maior valor de fechamento desde 18 de abril.

O aumento dos preços do petróleo na sessão mostra uma rápida inversão da semana passada, quando os preços haviam diminuído por causa da passagem do furacão Harvey pelo Golfo do México.

A tempestade eliminou mais de 20% da capacidade de refinação dos EUA, reduzindo a demanda de petróleo e pesando sobre os preços.

Mas nesta semana, a capacidade de refinamento de óleo já começou a voltar, fornecendo suporte para petróleo bruto.

"O preço baixo anteriormente foi provavelmente considerado exagerado pelos participantes do mercado", disse o chefe de pesquisa de commodities no Commerzbank, Eugen Weinberg. "A recuperação da capacidade das refinarias foi mais rápida do que o esperado."

Ao mesmo tempo, o mercado está se preparando para possíveis distúrbios na produção de petróleo no Golfo do México como resultado do furacão Irma, que atingiu o Caribe nesta quarta-feira e pode chegar a Flórida, nos Estados Unidos, até o final da semana.

Se a produção bruta for dificultada pelas novas tempestades, isso aumentaria os preços, disse Weinberg.

As negociações com o Brent também responderam positivamente a sugestões do ministro de Energia da Rússia, Alexander Novak, de que o país e a Arábia Saudita estariam abertas para ampliar o acordo de corte de produção, de acordo com o analista chefe de mercado da corretora CMC Markets, Michael Hewson.

Há no mercado também expectativas em relação ao dado de estoques de petróleo nos Estados Unidos, que serão divulgados nesta quinta-feirapelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês).

De acordo com a média das projeções de analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires, a expectativa é de alta de 5,0 milhões de barris.

Fonte: Dow Jones Newswires

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