Petróleo fecha em queda forte com receios sobre demanda
Na Intercontinental Exchange (ICE), os contratos do petróleo Brent para novembro fecharam a US$ 85,04 por barril, nível mais baixo desde 23 de novembro de 2010
Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2014 às 17h30.
Nova York - Os preços do petróleo tiveram uma queda forte nesta terça-feira, 14, depois de a Agência Internacional de Energia (AIE) rebaixar sua previsão para o crescimento da demanda global por petróleo neste ano.
O órgão rebaixou sua projeção de crescimento da demanda em 200 mil barris por dia, ou 22%, para 650 mil barris por dia.
A AIE também estima que a produção global de petróleo tenha crescido.
Segundo a agência, a produção dos países da Opep alcançou em setembro o nível mais alto em 13 meses, enquanto a produção dos países que não são da Opep teve um crescimento de 2,1 milhões de barris por dia.
O relatório da AIE "parece ter acordado o mercado para o enorme descompasso entre a oferta e a demanda fora dos EUA", comentou a consultoria Ritterbusch & Associates.
Outro fator para a baixa nos preços foi a declaração do príncipe saudita Al-Waleed bin Talal, em carta ao ministro do Petróleo do país, Ali al-Naimi, dizendo que "como advertimos repetidamente no passado, nosso país está diante do perigo de continuar a depender inteiramente do petróleo".
A carta é uma crítica direta ao ministro, que recentemente minimizou o impacto dos preços baixos do petróleo para a economia saudita.
Segundo Andy Lebow, da Jefferies, a carta é mais uma indicação de disputas internas na Opep. "O mercado está nervoso porque há confusão no cartel."
A Opep tem reunião marcada para 27 de novembro e alguns países membros têm dado declarações desencontradas sobre a necessidade de reduzir a produção para que os preços subam.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos de petróleo bruto para novembro fecharam a US$ 85,74 por barril, nível mais baixo desde 28 de junho de 2012, com queda de US$ 3,90 (4,55%).
Na Intercontinental Exchange (ICE), os contratos do petróleo Brent para novembro fecharam a US$ 85,04 por barril, nível mais baixo desde 23 de novembro de 2010, com queda de US$ 3,85 (4,33%). Fonte: Dow Jones Newswires.
Nova York - Os preços do petróleo tiveram uma queda forte nesta terça-feira, 14, depois de a Agência Internacional de Energia (AIE) rebaixar sua previsão para o crescimento da demanda global por petróleo neste ano.
O órgão rebaixou sua projeção de crescimento da demanda em 200 mil barris por dia, ou 22%, para 650 mil barris por dia.
A AIE também estima que a produção global de petróleo tenha crescido.
Segundo a agência, a produção dos países da Opep alcançou em setembro o nível mais alto em 13 meses, enquanto a produção dos países que não são da Opep teve um crescimento de 2,1 milhões de barris por dia.
O relatório da AIE "parece ter acordado o mercado para o enorme descompasso entre a oferta e a demanda fora dos EUA", comentou a consultoria Ritterbusch & Associates.
Outro fator para a baixa nos preços foi a declaração do príncipe saudita Al-Waleed bin Talal, em carta ao ministro do Petróleo do país, Ali al-Naimi, dizendo que "como advertimos repetidamente no passado, nosso país está diante do perigo de continuar a depender inteiramente do petróleo".
A carta é uma crítica direta ao ministro, que recentemente minimizou o impacto dos preços baixos do petróleo para a economia saudita.
Segundo Andy Lebow, da Jefferies, a carta é mais uma indicação de disputas internas na Opep. "O mercado está nervoso porque há confusão no cartel."
A Opep tem reunião marcada para 27 de novembro e alguns países membros têm dado declarações desencontradas sobre a necessidade de reduzir a produção para que os preços subam.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos de petróleo bruto para novembro fecharam a US$ 85,74 por barril, nível mais baixo desde 28 de junho de 2012, com queda de US$ 3,90 (4,55%).
Na Intercontinental Exchange (ICE), os contratos do petróleo Brent para novembro fecharam a US$ 85,04 por barril, nível mais baixo desde 23 de novembro de 2010, com queda de US$ 3,85 (4,33%). Fonte: Dow Jones Newswires.