Petróleo fecha em queda de 1,63% com dólar alto e Irã
Enquanto os EUA mostraram-se dispostos a conversas sobre o programa nuclear do Irã, um ministro iraniano afirmou que se encontrará com grupo da ONU
Da Redação
Publicado em 4 de fevereiro de 2013 às 18h20.
Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em queda nesta segunda-feira, pressionados pela alta do dólar e por relatos de negociações entre os Estados Unidos e o Irã sobre o polêmico programa nuclear do país asiático.
O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para março, perdeu US$ 1,60 (1,63%) e terminou a US$ 96,17 o barril. Na plataforma eletrônica ICE, o barril do petróleo do tipo Brent para março recuou US$ 1,16 (0,99%), encerrando a US$ 115,60.
O vice-presidente dos EUA, Joe Biden, reiterou mais cedo que os EUA estão abertos às conversações com o Irã, quando o país estiver pronto para discutir seu programa nuclear. "Estamos preparados para nos encontrarmos pessoalmente após consultas a nossos parceiros quando e se o líder supremo (Ayatollah Ali Khamenei) e os iranianos estiverem preparados para discutir a natureza principal do embargo", afirmou Biden a repórteres em Paris, após reunião com o presidente francês, François Hollande. Mas Biden acrescentou que não existe evidência real de qualquer movimento dos iranianos até o momento.
O grupo conhecido como 5+1, que consiste dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) - EUA, Rússia, França, Reino Unido e China e Alemanha -, se ofereceu recentemente para discutir com o Irã seu programa nuclear. Os membros permanentes do conselho da ONU querem que o Irã interrompa seu projeto de enriquecimento de urânio, que representa um passo antes da elaboração de uma bomba nuclear.
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Ali Akbar Salehi, afirmou durante o fim de semana que seu governo está pronto para se encontrar com o grupo dos 5+1 no fim deste mês no Casaquistão.
Para o Brent, foi a primeira queda após 13 sessões consecutivas de ganhos. Segundo Tamas Varga, analista da PVM, investidores aproveitaram o dia tranquilo para realizar lucros. Para ele, indicadores econômicos devem continuar tendo mais influência nos preços do petróleo do que ocorrências geopolíticas.
A queda do petróleo em Nova York foi influenciada pelas perdas das Bolsas norte-americanas, que também registram uma movimento de correção após terem fechado na semana passada no maior nível desde o fim de 2007. Além disso, a commodity é pressionada pela alta do dólar. Como é denominado na moeda norte-americana, o petróleo se torna mais caro para compradores que usam outras divisas quando o dólar se fortalece.
Alguns analistas apontam que o petróleo está posicionado para sofrer correções, após se aproximar de US$ 100,00 o barril. "Nós recebemos um impulso de indicadores econômicos positivos no começo do ano, mas tudo que é bom chega ao fim. O petróleo teve uma alta incrível", comentou Phil Flynn, analista de energia da Price Futures Group. As informações são da Dow Jones.
Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em queda nesta segunda-feira, pressionados pela alta do dólar e por relatos de negociações entre os Estados Unidos e o Irã sobre o polêmico programa nuclear do país asiático.
O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para março, perdeu US$ 1,60 (1,63%) e terminou a US$ 96,17 o barril. Na plataforma eletrônica ICE, o barril do petróleo do tipo Brent para março recuou US$ 1,16 (0,99%), encerrando a US$ 115,60.
O vice-presidente dos EUA, Joe Biden, reiterou mais cedo que os EUA estão abertos às conversações com o Irã, quando o país estiver pronto para discutir seu programa nuclear. "Estamos preparados para nos encontrarmos pessoalmente após consultas a nossos parceiros quando e se o líder supremo (Ayatollah Ali Khamenei) e os iranianos estiverem preparados para discutir a natureza principal do embargo", afirmou Biden a repórteres em Paris, após reunião com o presidente francês, François Hollande. Mas Biden acrescentou que não existe evidência real de qualquer movimento dos iranianos até o momento.
O grupo conhecido como 5+1, que consiste dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) - EUA, Rússia, França, Reino Unido e China e Alemanha -, se ofereceu recentemente para discutir com o Irã seu programa nuclear. Os membros permanentes do conselho da ONU querem que o Irã interrompa seu projeto de enriquecimento de urânio, que representa um passo antes da elaboração de uma bomba nuclear.
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Ali Akbar Salehi, afirmou durante o fim de semana que seu governo está pronto para se encontrar com o grupo dos 5+1 no fim deste mês no Casaquistão.
Para o Brent, foi a primeira queda após 13 sessões consecutivas de ganhos. Segundo Tamas Varga, analista da PVM, investidores aproveitaram o dia tranquilo para realizar lucros. Para ele, indicadores econômicos devem continuar tendo mais influência nos preços do petróleo do que ocorrências geopolíticas.
A queda do petróleo em Nova York foi influenciada pelas perdas das Bolsas norte-americanas, que também registram uma movimento de correção após terem fechado na semana passada no maior nível desde o fim de 2007. Além disso, a commodity é pressionada pela alta do dólar. Como é denominado na moeda norte-americana, o petróleo se torna mais caro para compradores que usam outras divisas quando o dólar se fortalece.
Alguns analistas apontam que o petróleo está posicionado para sofrer correções, após se aproximar de US$ 100,00 o barril. "Nós recebemos um impulso de indicadores econômicos positivos no começo do ano, mas tudo que é bom chega ao fim. O petróleo teve uma alta incrível", comentou Phil Flynn, analista de energia da Price Futures Group. As informações são da Dow Jones.