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Petróleo fecha em queda após dados ruins da China

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo para maio fechou em queda de US$ 0,20 (0,20%), a US$ 103,40 por barril


	Exploração de petróleo: a queda do petróleo em Nova York e em Londres foi suavizada por conta do clima de tensão na Ucrânia
 (Getty Images)

Exploração de petróleo: a queda do petróleo em Nova York e em Londres foi suavizada por conta do clima de tensão na Ucrânia (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2014 às 17h48.

São Paulo - Os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão desta quinta-feira, 10, em queda, após duas altas consecutivas, pressionados pelo temor de uma demanda menor da China, que divulgou resultados ruins de exportações e importações nesta madrugada.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo para maio fechou em queda de US$ 0,20 (0,20%), a US$ 103,40 por barril. Na IntercontinentalExchange (ICE), em Londres, o petróleo para maio cedeu US$ 0,52 (0,48%), e encerrou a US$ 107,46 por barril.

A China divulgou nesta madrugada que contabilizou um superávit comercial de US$ 7,71 bilhões em março, acima da mediana das projeções de economistas.

No entanto, o volume de trocas com o exterior foi mais fraco que o esperado. As exportações caíram 6,6% em março na comparação com o mesmo período do ano anterior, enquanto se esperava uma alta de 4,2%. As importações caíram 11,3%, ante projeção de alta de 2,8%.

"Tanto as importações como as exportações não corresponderam às expectativas", disse o analista de commodities da Schneider Eletric Matt Smith.

"A China é um elemento-chave no comércio global de petróleo por ser o segundo maior consumidor do planeta. Os dois dados indicaram uma demanda doméstica e mundial menor por produtos, o que inevitavelmente afeta a commodity."

Apesar disso, a queda do petróleo em Nova York e em Londres foi suavizada por conta do clima de tensão na Ucrânia, que voltou a abrigar protestos pró-Rússia no último final de semana, e pela demora na reabertura dos terminais de exportação na Líbia.

"As tensões na Ucrânia continuarão em foco ao mesmo tempo que os investidores estão de olho na retomada do fornecimento na Líbia", afirmou o estrategista da VTB Capital Andrey Kryuchenkov. (Com informações da Dow Jones Newswires)

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