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Petróleo fecha em alta, com aproximação de tempestade dos EUA

A possibilidade da tempestade tropical Nate atingir o Golfo do México fez com que o petróleo tivesse alta, já que a produção da commodity pode ser impactada

Petróleo: "A Rússia irá trabalhar com a Opep com maior probabilidade de estender o acordo" (Mike Stone/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de outubro de 2017 às 18h53.

São Paulo - Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quinta-feira, 5, com os investidores avaliando os possíveis riscos da tempestade tropical Nate à produção no Golfo do México e com a extensão do acordo de redução na oferta por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) no radar, após conversas entre líderes da Arábia Saudita e da Rússia.

Na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do petróleo tipo Brent para dezembro fechou em alta de 2,51%, a US$ 57,00. Já o barril do WTI para novembro subiu 1,62%, a US$ 50,79 na New York Mercantile Exchange (Nymex).

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A possibilidade da tempestade tropical Nate, que deve se tornar furacão no fim de semana, atingir o Golfo do México fez com que o petróleo tivesse forte alta, já que a produção da commodity pode sofrer impactos da tormenta, assim como a atividade nas refinarias americanas, assim como o furacão Harvey, que paralisou a atividade de refino na região por pouco mais de duas semanas.

Os investidores também monitoraram um encontro entre o rei saudita, Salman bin Abdulaziz Al Saud, e o presidente russo, Vladimir Putin, em Moscou, onde os dois discutiram a participação da Rússia no acordo de cortes na produção de petróleo de um grupo formado pela Opep e por outros dez países produtores.

De acordo com autoridades da Arábia Saudita, o objetivo seria fazer os preços do barril chegarem a US$ 60.

"No reino, devemos estar abertos a todas as opções. O presidente Putin concordou conosco nisso", disse o ministro de Energia saudita, Khalid al-Falih, em entrevista à Al-Arabiya.

Apesar de não terem fechado nenhum acordo, o encontro entre os líderes foi monitorado pelo mercado.

"O pacto está de volta à mídia", disse o analista do Energy Management Institute Dominick Chirichella. "O mercado ficou um pouco mais confiante de que a Rússia irá trabalhar com a Opep com maior probabilidade de estender o acordo", afirmou.

Fonte: Dow Jones Newswires

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