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Petróleo fecha em alta a US$ 83,45 após 3 dias de baixa

Nova York - Os contratos futuros de petróleo voltaram a fechar em alta na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), depois de três sessões consecutivas de declínio acentuado nos preços. A virada foi liderada pelo vencimento dos contratos de maio. Os contratos de petróleo para maio expiraram em US$ 83,45 por barril, em alta de […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo voltaram a fechar em alta na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), depois de três sessões consecutivas de declínio acentuado nos preços. A virada foi liderada pelo vencimento dos contratos de maio.

Os contratos de petróleo para maio expiraram em US$ 83,45 por barril, em alta de US$ 2,00, ou 2,5%. Os contratos para junho, que amanhã passam a representar o primeiro vencimento futuro, subiram US$ 0,72, ou 0,9%, fechando em US$ 83,85 por barril. Os ganhos de hoje interromperam uma série de três sessões consecutivas de queda nas quais o preço por barril chegou a atingir US$ 80,52 antes de fechar ontem em US$ 81,45. No mercado eletrônico ICE, o petróleo Brent subiu US$ 0,57, ou 0,7%, fechando em US$ 84,80 por barril.

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Diante de um cenário de estoques elevados e demanda precária, os contratos futuros de petróleo foram prejudicados nos últimos dias pela queda de aproximadamente 1 milhão de barris por dia na demanda por querosene de aviação por causa da nuvem de cinzas de uma erupção vulcânica na Islândia que fechou o espaço aéreo da Europa. O preço do petróleo também foi negativamente afetado pela notícia de que a Securities and Exchange Commission (SEC), a comissão de valores mobiliários dos EUA, apresentou, na sexta-feira, denúncia de fraude contra o Goldman Sachs, um importante player no mercado da commodity.

O mercado estava sobrecomprado antes e a caminho de uma correção, "e o negócio do Goldman nos empurrou ladeira abaixo", comentou Tom Bentz, broker e analistas do BNP Paribas. Isso levou a uma situação de compra de pechinchas, prosseguiu ele. "Os negócios seguem na direção de voltar à faixa entre US$ 85 e US$ 87 por barril", avaliou, citando o pico de duas semanas atrás, que foi o maior nível desde outubro de 2008. Ele apontou para o fato de as máximas e mínimas de hoje terem sido mais acentuadas que as de ontem como sinal de recuperação de força do petróleo. As informações são da Dow Jones.

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