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Petróleo em NY cai 2,71%, para US$ 99,17 o barril

Nova York - Após três dias de alta, os contratos futuros de petróleo são negociados em baixa, com sinais de que a Arábia Saudita está aumentando a produção. Às 11h15 (horário de Brasília), o contrato de petróleo tipo WTI para julho caía 2,71%, para US$ 99,17 o barril na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, […]

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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2011 às 11h53.

Nova York - Após três dias de alta, os contratos futuros de petróleo são negociados em baixa, com sinais de que a Arábia Saudita está aumentando a produção. Às 11h15 (horário de Brasília), o contrato de petróleo tipo WTI para julho caía 2,71%, para US$ 99,17 o barril na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), enquanto o contrato do petróleo tipo brent para julho recuava 1,18%, para US$ 118,16 por barril, na plataforma ICE.

Refinarias na Ásia informaram que a Arábia Saudita - o maior exportador de petróleo do mundo - está oferecendo mais commodity (matéria-prima) para os compradores para julho. A informação sinaliza que o país está mantendo sua promessa de atender à demanda de petróleo apesar de um fracasso da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) em aprovar um aumento nas cotas de produção.

Na reunião da Opep de quarta-feira, Estados do Golfo Pérsico liderados pela Arábia Saudita pressionaram por um plano para elevar o limite de produção de petróleo em 1,5 milhão de barris por dia. No entanto, seis membros da Opep, incluindo Irã e Venezuela, se opuseram à ideia.

A disputa dentro da Opep levantou incertezas, mas alguns analistas disseram que é improvável que haja qualquer problema na oferta de petróleo. Preocupações com o abastecimento vêm mantendo os preços dentro de uma faixa estreita de oscilação, perto de US$ 100 por barril, em boa parte do último mês.

A maioria dos analistas espera que o consumo de petróleo continue crescendo em 2011, especialmente no segundo semestre, quando a economia global deve se acelerar. No entanto, indicadores recentes levantaram preocupações sobre como a recuperação global vai progredir, com o fim dos estímulos dos governos e a elevação das taxas de juros em todo o mundo. As informações são da Dow Jones.

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