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Petróleo começa semana em baixa, após dados do PIB chinês

Às 7h58 (de Brasília), o Brent para dezembro recuava 1,51%, a US$ 49,70 por barril, na plataforma eletrônica ICE, em Londres

Cotação: às 7h58 (de Brasília), o Brent para dezembro recuava 1,51%, a US$ 49,70 por barril, na plataforma eletrônica ICE, em Londres (Karen Bleier/AFP)
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Da Redação

Publicado em 19 de outubro de 2015 às 07h42.

Londres - Os futuros de petróleo começaram a semana em tom negativo, após dados mostrarem que o ritmo de crescimento da China diminuiu para o menor nível desde 2009.

O Produto Interno Bruto (PIB) chinês teve expansão anual de 6,9% no terceiro trimestre, alimentando preocupações sobre a desaceleração do segundo maior consumidor mundial de petróleo.

Além disso, outros indicadores da China mostraram resultados decepcionantes na produção industrial e nos investimentos.

"Isso provavelmente vai pesar no uso da commodity na China, assim como nos preços", comentou Daniel Ang, analista da Phillip Futures.

Embora o PIB chinês tenha superado a expectativa dos analistas, de aumento de 6,8%, o resultado reforçou dúvidas sobre a capacidade de Pequim de cumprir sua meta de crescimento para este ano, de 7%.

Preocupações sobre a saúde econômica da China vêm pressionando os preços das commodities nos últimos meses, levando as cotações do petróleo a tocar os menores níveis em seis anos.

A China consume cerca de 12% do petróleo mundial, vindo atrás apenas dos EUA, e há anos tem sido a força motriz por trás da expansão na demanda global pela commodity.

Além da desaceleração chinesa, os preços do petróleo também são prejudicados pela situação de oferta excessiva. Alguns integrantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), por exemplo, vêm ampliando a produção a níveis recordes para garantir sua participação de mercado.

Segundo analistas, não há expectativa de cortes na produção durante reunião técnica que ocorrerá esta semana entre membros da Opep e produtores de fora do grupo. O encontro está previsto para quarta-feira (21), em Viena. Acredita-se que Rússia e México irão participar da reunião.

Nos EUA, enquanto isso, a produção continua a perder força. Após atingir o pico de 9,6 milhões de barris por dia, a produção norte-americana já caiu desde então para menos de 9,1 milhões de barris.

Na última sexta-feira, uma pesquisa da Baker Hughes mostrou que o número de plataformas em operação nos EUA caiu de 605 para 595 na semana anterior, na sétima queda consecutiva e atingindo o menor patamar desde 2010.

Às 7h58 (de Brasília), o Brent para dezembro recuava 1,51%, a US$ 49,70 por barril, na plataforma eletrônica ICE, em Londres.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo para dezembro, já o mais negociado, caía 1,13%, a US$ 47,18 por barril, enquanto o contrato para novembro tinha queda de 1,14%, a US$ 46,72 por barril.

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Londres - Os futuros de petróleo começaram a semana em tom negativo, após dados mostrarem que o ritmo de crescimento da China diminuiu para o menor nível desde 2009.

O Produto Interno Bruto (PIB) chinês teve expansão anual de 6,9% no terceiro trimestre, alimentando preocupações sobre a desaceleração do segundo maior consumidor mundial de petróleo.

Além disso, outros indicadores da China mostraram resultados decepcionantes na produção industrial e nos investimentos.

"Isso provavelmente vai pesar no uso da commodity na China, assim como nos preços", comentou Daniel Ang, analista da Phillip Futures.

Embora o PIB chinês tenha superado a expectativa dos analistas, de aumento de 6,8%, o resultado reforçou dúvidas sobre a capacidade de Pequim de cumprir sua meta de crescimento para este ano, de 7%.

Preocupações sobre a saúde econômica da China vêm pressionando os preços das commodities nos últimos meses, levando as cotações do petróleo a tocar os menores níveis em seis anos.

A China consume cerca de 12% do petróleo mundial, vindo atrás apenas dos EUA, e há anos tem sido a força motriz por trás da expansão na demanda global pela commodity.

Além da desaceleração chinesa, os preços do petróleo também são prejudicados pela situação de oferta excessiva. Alguns integrantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), por exemplo, vêm ampliando a produção a níveis recordes para garantir sua participação de mercado.

Segundo analistas, não há expectativa de cortes na produção durante reunião técnica que ocorrerá esta semana entre membros da Opep e produtores de fora do grupo. O encontro está previsto para quarta-feira (21), em Viena. Acredita-se que Rússia e México irão participar da reunião.

Nos EUA, enquanto isso, a produção continua a perder força. Após atingir o pico de 9,6 milhões de barris por dia, a produção norte-americana já caiu desde então para menos de 9,1 milhões de barris.

Na última sexta-feira, uma pesquisa da Baker Hughes mostrou que o número de plataformas em operação nos EUA caiu de 605 para 595 na semana anterior, na sétima queda consecutiva e atingindo o menor patamar desde 2010.

Às 7h58 (de Brasília), o Brent para dezembro recuava 1,51%, a US$ 49,70 por barril, na plataforma eletrônica ICE, em Londres.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo para dezembro, já o mais negociado, caía 1,13%, a US$ 47,18 por barril, enquanto o contrato para novembro tinha queda de 1,14%, a US$ 46,72 por barril.

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