Petróleo chega a novas mínimas após Fed e dados da China
O de tipo Brent está sendo negociado com seu preço mais baixo em 18 meses
Da Redação
Publicado em 21 de junho de 2012 às 11h28.
Londres - Os contratos futuros do petróleo operam em queda, com o Brent sendo negociado no seu preço mais baixo em 18 meses e o WTI recuando baixo de US$ 80 pela primeira vez desde outubro de 2011, após o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) não anunciar medidas mais agressivas de estímulo econômico e dados decepcionantes atividade manufatureira da China.
Às 8h12 (horário de Brasília), o contrato do petróleo do tipo Brent para agosto, negociado na plataforma ICE, em Londres, recuava 0,79, para US$ 91,98 o barril. O contrato do petróleo WTI caía 1,01%, para US$ 80,64 por barril, após atingir mais cedo US$ 79,92 o barril.
O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) preliminar da China, medido pelo HSBC, caiu para 48,1 em junho em comparação com a leitura final de 48,4 em maio. A queda no PMI poderá atiçar as preocupações do mercado sobre uma forte desaceleração na segunda maior economia mundial, em meio à crise da dívida soberana europeia. Isso porque uma leitura abaixo de 50 indica contração da atividade industrial do setor privado, enquanto qualquer número acima de 50 representa crescimento.
As fortes quedas do petróleo ocorreram apesar da mais rodada de negociações entre o Irã e o Ocidente não conseguir terminar em um acordo sobre o programa nuclear iraniano, poucas semanas antes da União Europeia impor o embargo total sobre as exportações de petróleo do país. No início do ano, temores sobre o impacto das sanções contra o Irã levaram o petróleo a subir para máximas recordes, mas o sentimento nos mercados tem dado cambalhotas desde então.
"Quando a confiança está perdida nem mesmo fatores geopolíticos podem fazer sua mágica", disse a PVM em nota. O mercado de petróleo tem sido dominado por um quadro sombrio do mundo econômico neste mês, com a preocupação de que os problemas atualmente enfrentados pela zona do euro vão se espalhar globalmente ajudando a reduzir o preços do Brent em torno de 10% e os do WTI em cerca de 7% desde o início de junho.
Enquanto isso, uma oferta ampla também está pesando sobre o preço do petróleo. Dados do Departamento de Energia dos EUA mostraram quarta-feira uma alta inesperada de 2,9 milhões de barris nos estoques de petróleo do país na semana passada, o nível mais alto em 22 anos. Os últimos dados da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) mostraram também que o grupo está produzindo perto de 31,6 milhões de barris por dia de petróleo, quase 1,6 milhão de barris por dia acima de seu limite, embora o grupo tenha se comprometido, desde então, a controlar seu excesso de produção. As informações são da Dow Jones.
Londres - Os contratos futuros do petróleo operam em queda, com o Brent sendo negociado no seu preço mais baixo em 18 meses e o WTI recuando baixo de US$ 80 pela primeira vez desde outubro de 2011, após o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) não anunciar medidas mais agressivas de estímulo econômico e dados decepcionantes atividade manufatureira da China.
Às 8h12 (horário de Brasília), o contrato do petróleo do tipo Brent para agosto, negociado na plataforma ICE, em Londres, recuava 0,79, para US$ 91,98 o barril. O contrato do petróleo WTI caía 1,01%, para US$ 80,64 por barril, após atingir mais cedo US$ 79,92 o barril.
O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) preliminar da China, medido pelo HSBC, caiu para 48,1 em junho em comparação com a leitura final de 48,4 em maio. A queda no PMI poderá atiçar as preocupações do mercado sobre uma forte desaceleração na segunda maior economia mundial, em meio à crise da dívida soberana europeia. Isso porque uma leitura abaixo de 50 indica contração da atividade industrial do setor privado, enquanto qualquer número acima de 50 representa crescimento.
As fortes quedas do petróleo ocorreram apesar da mais rodada de negociações entre o Irã e o Ocidente não conseguir terminar em um acordo sobre o programa nuclear iraniano, poucas semanas antes da União Europeia impor o embargo total sobre as exportações de petróleo do país. No início do ano, temores sobre o impacto das sanções contra o Irã levaram o petróleo a subir para máximas recordes, mas o sentimento nos mercados tem dado cambalhotas desde então.
"Quando a confiança está perdida nem mesmo fatores geopolíticos podem fazer sua mágica", disse a PVM em nota. O mercado de petróleo tem sido dominado por um quadro sombrio do mundo econômico neste mês, com a preocupação de que os problemas atualmente enfrentados pela zona do euro vão se espalhar globalmente ajudando a reduzir o preços do Brent em torno de 10% e os do WTI em cerca de 7% desde o início de junho.
Enquanto isso, uma oferta ampla também está pesando sobre o preço do petróleo. Dados do Departamento de Energia dos EUA mostraram quarta-feira uma alta inesperada de 2,9 milhões de barris nos estoques de petróleo do país na semana passada, o nível mais alto em 22 anos. Os últimos dados da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) mostraram também que o grupo está produzindo perto de 31,6 milhões de barris por dia de petróleo, quase 1,6 milhão de barris por dia acima de seu limite, embora o grupo tenha se comprometido, desde então, a controlar seu excesso de produção. As informações são da Dow Jones.