Plataforma de petróleo: do outro lado do Atlântico, o petróleo negociado em Londres foi pressionado pelo dado fraco da economia da China (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 24 de março de 2014 às 18h05.
São Paulo - Os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão em direções divergentes influenciados pela notícia de que um vazamento de óleo causou o fechamento dos portos mais movimentados dos Estados Unidos e por dados fracos da economia da China.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo para maio fechou em alta de US$ 0,14 (0,14%), a US$ 99,60 por barril.
Na IntercontinentalExchange (ICE), em Londres, o petróleo para maio fechou em queda de US$ 0,11 (0,10%), a US$ 106,81 por barril.
O vazamento de petróleo ocorreu no sábado, 22, no Canal de Houston, após uma colisão entre embarcações. Em um comunicado à imprensa emitido no domingo, 23, o governador de Texas, Rick Perry, informou que disponibilizou recursos estatais para ajudar na limpeza e o local foi fechado ao tráfego de navios.
"O fechamento pode persistir durante toda a semana, por isso pode revelar-se favorável para os preços em NY, uma vez que as entregas de petróleo bruto serão prejudicadas", escreveram analistas da Kilduff Report. "Cerca de 10% da capacidade de refinação do país está localizada no canal."
Do outro lado do Atlântico, o petróleo negociado em Londres foi pressionado pelo dado fraco da economia da China, o segundo maior consumidor de petróleo mundial.
Na madrugada desta segunda-feira, 24, o banco HSBC divulgou que o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial chinês caiu para 48,1 em março ante 48,5 em fevereiro, segundo leitura preliminar, no menor nível em oito meses. Um resultado abaixo de 50 indica uma retração da atividade industrial em relação ao mês anterior.
"O declínio renovado do PMI industrial da China para o menor nível em oito meses aponta para uma diminuição da demanda chinesa", escreveram analistas do Commerzbank. Com informações da Dow Jones Newswires.