Petróleo cai com incerteza sobre demanda e realização

Londres - Os contratos futuros de petróleo operam em baixa, à medida que as fortes altas vistas na semana passada se revertem em razão das incertezas sobre a demanda e da realização de lucros pelos investidores.

Enquanto isso, os receios de que as tensões entre Israel e Síria possam gerar problemas na oferta da commodity ainda não se materializaram.

Os ataques aéreos de Israel à Síria foram o foco de atenção do mercado de petróleo ontem. Analistas da PVM comentaram que, embora essa tensão tenha se dissipado, "é bom ter em mente que os países do Oriente Médio têm uma produção combinada de petróleo de mais de 25 milhões de barris por dia, portanto qualquer escalada das tensões na região pode facilmente" provocar aumento nos preços.

Os estoques de petróleo bruto nos EUA estão em 395 milhões de barris, um nível recorde, destacou a PVM, o que tem o efeito de limitar um avanço dos preços.

Os analistas observaram, porém, que a ampla oferta dos EUA tem sido de certa forma contrabalançada por esperados declínios na exportação da Nigéria, de Angola e da Rússia nos meses de maio e junho.

A queda dos preços do petróleo também se deve à realização de lucros pelos investidores, segundo analistas do Commerzbank. "Evidentemente os primeiros participantes do mercado estão vendo o valor de US$ 100 por barril como um bom nível de entrada, algo que não pode ser dito para o diesel, no qual os gerentes de fundos estão com posições líquidas vendidas pela primeira vez, com 7,3 mil contratos", disseram os analistas.

Às 8h07 (de Brasília), o petróleo para junho negociado na Nymex caía 0,47%, para US$ 95,71 por barril, enquanto o brent para junho recuava 0,33% na ICE, para US$ 105,11 por barril. As informações são da Dow Jones.

Londres - Os contratos futuros de petróleo operam em baixa, à medida que as fortes altas vistas na semana passada se revertem em razão das incertezas sobre a demanda e da realização de lucros pelos investidores.

Enquanto isso, os receios de que as tensões entre Israel e Síria possam gerar problemas na oferta da commodity ainda não se materializaram.

Os ataques aéreos de Israel à Síria foram o foco de atenção do mercado de petróleo ontem. Analistas da PVM comentaram que, embora essa tensão tenha se dissipado, "é bom ter em mente que os países do Oriente Médio têm uma produção combinada de petróleo de mais de 25 milhões de barris por dia, portanto qualquer escalada das tensões na região pode facilmente" provocar aumento nos preços.

Os estoques de petróleo bruto nos EUA estão em 395 milhões de barris, um nível recorde, destacou a PVM, o que tem o efeito de limitar um avanço dos preços.

Os analistas observaram, porém, que a ampla oferta dos EUA tem sido de certa forma contrabalançada por esperados declínios na exportação da Nigéria, de Angola e da Rússia nos meses de maio e junho.

A queda dos preços do petróleo também se deve à realização de lucros pelos investidores, segundo analistas do Commerzbank. "Evidentemente os primeiros participantes do mercado estão vendo o valor de US$ 100 por barril como um bom nível de entrada, algo que não pode ser dito para o diesel, no qual os gerentes de fundos estão com posições líquidas vendidas pela primeira vez, com 7,3 mil contratos", disseram os analistas.

Às 8h07 (de Brasília), o petróleo para junho negociado na Nymex caía 0,47%, para US$ 95,71 por barril, enquanto o brent para junho recuava 0,33% na ICE, para US$ 105,11 por barril. As informações são da Dow Jones.