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Petróleo cai com diplomacia dos EUA no Oriente Médio e Venezuela

Autoridades americanas se apressaram para falar com nações do Oriente Médio e em buscar um acordo com a Venezuela

Petróleo: receio de um conflito mais amplo desencadeou uma corrida para se proteger contra saltos de preço (Anton Petrus/Getty Images)
Bloomberg

Agência de notícias

Publicado em 16 de outubro de 2023 às 15h57.

Última atualização em 16 de outubro de 2023 às 16h14.

O petróleo recuou diante dos esforços diplomáticos dos EUA para impedir a propagação do conflito Israel-Hamas. O barril de West Texas Intermediate (WTI), que saltou quase 6% na sexta-feira, 13, caiu até 1,6% em Nova York nesta segunda, 16, para US$ 86,32.

Diplomacia dos EUA em ação

Autoridades americanas se apressaram para falar com nações do Oriente Médio — incluindo as que apoiam o Hamas como o Irã — para conter a escalada das tensões. Ao mesmo tempo,o governo de Joe Biden teria concordado em aliviar as sanções à indústria petrolífera da Venezuela em troca de um compromisso com eleições presidenciais mais livres no país sul-americano ano que vem, segundo o Washington Post.

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Irã na guerra Israel-Hamas

Mas o mercado continua apreensivo. O ministro das Relações Exteriores do Irã disse que uma expansão da guerra“se aproxima de um ponto inevitável”, e o receio de um conflito mais amplo desencadeou uma corrida para se proteger contra saltos de preço através de opções.

As opções de compra que protegem contra uma alta eram negociadas com o maior prêmio desde abril do ano passado em relação às de venda que lucram se o preço cair.

“Os operadores estão realmente com dificuldade em se posicionar”, disse Amrita Sen, cofundadora e diretora de da Energy Aspects. “Não há perdas diretas de abastecimento”, mas a proximidade geográfica com outras potências regionais, como o Irã, é “provavelmente grande demais para ignorar”.

Oriente Médio e o petróleo

O Oriente Médio responde por cerca de um terço da oferta global de petróleo, embora até agora os fluxos não tenham sido afetados de forma significativa.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, voltou a Israel nesta segunda-feira, após negociações com autoridades árabes, inclusive na Arábia Saudita.

Com milhares de soldados israelenses concentrados perto de Gaza, o governoBiden também reforçou a presença militar dos EUA na região.

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