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Petróleo cai a US$ 84,90 o barril em NY

Por Álvaro Campos Londres - Os contratos futuros de petróleo registram recuos hoje, pressionados pela retração do euro em relação ao dólar e pelos receios de que a China eleve sua taxa básica de juros para desacelerar o avanço da economia. Às 11h15 (horário de Brasília), os contratos futuros de petróleo com vencimento em janeiro, […]

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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2010 às 10h26.

Por Álvaro Campos

Londres - Os contratos futuros de petróleo registram recuos hoje, pressionados pela retração do euro em relação ao dólar e pelos receios de que a China eleve sua taxa básica de juros para desacelerar o avanço da economia. Às 11h15 (horário de Brasília), os contratos futuros de petróleo com vencimento em janeiro, negociados na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), recuavam 0,97%, para US$ 84,90 o barril. Na plataforma ICE de Londres, o petróleo do tipo Brent com vencimento em janeiro recuava 0,47%, para US$ 86,93 o barril.

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"A variação do petróleo hoje é uma combinação do avanço do dólar com as hesitações sobre a China", disse Simon Wardell, diretor da IHS Global Insight. "As pessoas estão olhando para a China como uma fonte de demanda por petróleo. Então, um aumento dos juros para tentar desacelerar a economia terá um impacto negativo nos preços do petróleo."

Além das especulações sobre a China, o dólar se beneficiou dos persistentes receios com a crise da dívida soberana da zona do euro, que aumentam o apelo da moeda norte-americana como um "porto seguro". O dólar chegou ao maior nível em relação ao euro em dois meses hoje, a US$ 1,2979.

No entanto, a queda nos preços hoje está sendo limitada pela onda de frio no Hemisfério Norte, que eleva as projeções de uma redução nos estoques de produtos de petróleo. "Nós estamos entrando em um período de demanda sazonal", comentou David Hart, analista da Westhouse Securities. "Parece que este será um inverno muito frio, especialmente no nordeste dos EUA, o que geralmente significa um uso maior de óleo para aquecimento", explicou. As informações são da Dow Jones.

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