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Petróleo cai a US$ 80 com receio de juro maior na China

Por Gustavo Nicoletta Nova York - Os preços dos contratos futuros do petróleo fecharam em queda, pressionados por receios com um potencial aperto monetário na China e pelo fato de o declínio acentuado nos estoques norte-americanos da commodity divulgado hoje pelo Departamento de Energia dos EUA ter sido motivado em grande parte pela redução nas […]

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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2010 às 17h51.

Por Gustavo Nicoletta

Nova York - Os preços dos contratos futuros do petróleo fecharam em queda, pressionados por receios com um potencial aperto monetário na China e pelo fato de o declínio acentuado nos estoques norte-americanos da commodity divulgado hoje pelo Departamento de Energia dos EUA ter sido motivado em grande parte pela redução nas importações de barris.

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"O que mais pesou na última semana foi o receio de que a China elevará as taxas de juro para conter o crescimento", disse Andy Lipow, presidente da consultoria Lipow Oil Associates. A China é a principal consumidora mundial de energia e também a segunda maior consumidora global de petróleo.

O contrato do petróleo para dezembro negociado na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex) - que expira na sexta-feira - caiu US$ 1,90, ou 2,31%, para US$ 80,44 por barril. O contrato para janeiro perdeu 2,17%, ou 1,80, para US$ 81,04 por barril. Na plataforma ICE, o contrato do petróleo tipo Brent para janeiro fechou em baixa de US$ 1,45, ou 1,71%, a US$ 83,28 por barril.

Dados do Departamento de Energia norte-americano (DOE) mostraram que os estoques de petróleo dos EUA encolheram 7,286 milhões de barris na semana encerrada em 12 de novembro, ante previsão de queda de 100 mil barris. O declínio foi o maior dos últimos 15 meses, mas foi motivado em boa parte pela redução nas importações de petróleo no Golfo do México, indicando que o cenário de oferta elevada e demanda morna continua afetando o mercado.

"A queda acentuada nos estoques de petróleo não é tão positiva quando basicamente significa que as refinarias não estão comprando", disse Tim Evans, analista de petróleo do Citi Futures Perspective. "Este declínio (nos estoques) ocorreu em função de importações muito baixas, o que significa mais petróleo disponível nos mercados internacionais." As informações são da Dow Jones.

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