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Petróleo avança a US$ 91,87 o barril em NY

Por Clarissa Mangueira Londres - Os contratos futuros do petróleo registram ganhos nesta manhã, com os investidores relutantes antes da divulgação dos dados dos estoques nos Estados Unidos e da inflação da China. Às 10h38 (horário de Brasília), os contratos futuros de petróleo com vencimento em fevereiro subiam 0,54%, para US$ 91,87 o barril, na […]

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Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2011 às 10h02.

Por Clarissa Mangueira

Londres - Os contratos futuros do petróleo registram ganhos nesta manhã, com os investidores relutantes antes da divulgação dos dados dos estoques nos Estados Unidos e da inflação da China. Às 10h38 (horário de Brasília), os contratos futuros de petróleo com vencimento em fevereiro subiam 0,54%, para US$ 91,87 o barril, na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês). Na Intercontinental Exchange (ICE) de Londres, os contratos futuros de petróleo tipo Brent com vencimento em março avançavam 0,60%, para US$ 98,39 o barril.

Os contratos futuros do petróleo tiveram pequenos ganhos em meio à alta das bolsas asiáticas, puxados pelos resultados robustos de empresas tecnologia. Os lucros do setor foram o sinal mais recente da melhora do crescimento econômico, que deverá aumentar a demanda mundial de petróleo em 1,4 milhões de barris por dia em 2011, disse ontem a Agência Internacional de Energia (AIE).

Os preços do petróleo próximos de US$ 100 o barril poderão ameaçar esse crescimento e a AIE apontou a evidência de que os principais produtores da commodity estão elevando sua produção a fim de evitar um aumento mais acentuado. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), cujos membros são responsáveis por cerca de um terço da oferta de petróleo no mundo, aumentou sua produção para o maior nível em dois anos, informou a agência em seu relatório mensal.

Os membros da Opep também têm mais capacidade de produção ociosa do que tinham há 3 anos, quando os valores do petróleo superaram os US$ 100 o barril. Isso torna mais fácil a adequação da oferta à demanda crescente. "Esses obstáculos nos impedem de termos um aumento implacável como tivemos em 2007 e 2008", disse Harry Tchilinguirian, diretor de estratégia de mercados de commodities do BNP Paribas.

A oferta de petróleo recuou ao longo dos últimos meses, embora a tendência mostre sinais de reversão. O Instituto Americano do Petróleo (API, na sigla em inglês) anuncia hoje, às 19h30 (horário de Brasília), seu relatório sobre os estoques de petróleo norte-americanos. Já o Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE, em inglês) divulgará seu relatório amanhã.

As expectativas para demanda por petróleo também podem ser afetadas se a China reportar uma inflação maior do que a esperada amanhã. Espera-se que a China desempenhe um papel maior que outros países na nova demanda pelo produto neste ano, o que torna o desempenho econômico do gigante asiático vital para determinar a direção dos preços. As informações são da Dow Jones.

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