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Petróleo avança 1,5% e fecha a US$ 80 o barril

Nova York - O mercado futuro do petróleo fechou em alta após o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Ben Bernanke, ter dito que o BC continuará a apoiar o crescimento econômico com taxas de juros próximas de zero por pelo menos mais alguns meses. O depoimento tranquilizou o mercado do petróleo, […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

Nova York - O mercado futuro do petróleo fechou em alta após o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Ben Bernanke, ter dito que o BC continuará a apoiar o crescimento econômico com taxas de juros próximas de zero por pelo menos mais alguns meses. O depoimento tranquilizou o mercado do petróleo, temeroso de que os sinais iniciais da retomada da demanda pela commodity se provem temporários se um aumento nos juros desacelerar a recuperação econômica.

O contrato de petróleo leve com vencimento em abril teve alta de US$ 1,14 (1,5%) fechando a US$ 80 o barril na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês). O petróleo do tipo Brent, negociado no mercado eletrônico ICE, subiu US$ 0,84 (1,08%) e fechou a US$ 78,09 o barril no contrato de entrega para abril.

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Com as ações e outros mercados de commodities em alta, os operadores de contratos de petróleo escolheram interpretar sob uma luz otimista as informações a respeito dos estoques e da demanda nos EUA. O relatório semanal do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) mostrou um incremento de 1,3% na demanda durante as quatro semanas que se encerraram em 19 de fevereiro, em comparação ao ano anterior.

Mas os estoques de petróleo subiram em três milhões de barris, para o maior patamar em quase três meses. Analistas esperavam aumento de 1,9 milhão de barris. Os estoques da gasolina caíram em 900 mil barris, enquanto os estoques de destilados, categoria que inclui óleo de calefação e diesel, recuaram 600 mil barris, metade do esperado.

Os mercados de combustíveis já estavam sob pressão com a conclusão da greve que durou uma semana nas refinarias francesas da Total SA, exceto a refinaria de Dunquerque, que o governo francês pretendia fechar. Os mercados futuros da gasolina e do óleo de calefação tinha registrado compras durante a greve, à medida que cresciam as preocupações sobre uma possível falta de combustíveis na França. As informações são da Dow Jones.

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